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29 maio, 2012

JCG MAIO (58): "O dinheiro é meu"


Quem conhece a história do Protestantismo no Brasil, sabe que demorou cerca de 100 anos para que a igreja evangélica viesse a ter, por parte da sociedade mundial, o reconhecimento de igreja séria e comprometida com a Bíblia Sagrada e com a evangelização.
Todavia, existe um nó entalando na ‘garganta da igreja’, jogando por terra sua boa reputação: o mau uso do dinheiro. 
Parece que nos últimos anos, a igreja brasileira perdeu-se no caminho em direção ao Trono da Graça. Infelizmente, o povo já associa igreja com dinheiro em vários os momentos. Está é a imagem da igreja evangélica hoje, tanto, que é bem conhecido o adágio popular: ‘Estou sem dinheiro, eu vou abrir uma igreja!’. O que se vê, é uma igreja que pede dinheiro todos os dias, de todas as formas. O pior, é que pede dinheiro oferecendo algo em troca que não lhe pertence: a bênção de Deus (Ef 1:3). 
Acontece que nos últimos anos, muitos pastores ao receberem a maldita herança da Nova Era, chamada Teologia da Prosperidade*, descobriram que todas as pessoas querem ficar ricas, e como é difícil ficar rico neste país de maneira honesta, oferece-se então, a riqueza de Deus. 
Lamentavelmente, por isso, igrejas se enchem de pessoas que querem a bênção de Deus, porque precisam sair da falência, fazer caixa para a sua empresa, pagar dívidas e etc, mas não querem o Deus da bênção. A equação matemática para a liderança é lógica: casa cheia = dinheiro entrando. E para arrecadar dinheiro, colocam em ação fórmulas mirabolantes: martelo da justiça, spray contra o capeta, unção de animais; e por aí vai... Mensagens que estão adoecendo espiritualmente as igrejas e, além disso, piorando o quadro, alguns meios de comunicação evangélicos tornaram-se amplamente manipuladores do povo de Deus, imprimindo na mente de gente sincera, valores que com certeza não são valores do Reino de Deus. Afinal, quem do povo sabe o que é Reino de Deus? Enfim, muitas igrejas tornaram-se ricas e opulentas, e quanto mais ricas, a exemplo de Laodicéia (Ap :14-22), mais perdem a visão do Reino de Deus.
“Ora, os que querem ficar ricos caem em tentação, e cilada, e em muitas concupiscências insensatas e perniciosas, as quais afogam os homens na ruína e perdição. Porque o amor ao dinheiro é raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé…” (1Tm 6:9-11)”. 
Sim, irmãos e pastores, tudo isso está acontecendo. Pastores e ‘apóstolos’ (título banalizado e usado em desacordo com o NT), não resistiram a tal forma de enriquecimento e, utilizando-se do ‘dinheiro’ de Deus, da obra de Deus, começaram a investir em si mesmos comprando fazendas, TV´s, rádios, aviões... Alguns até andam escoltados por seguranças armados, nada semelhante com a maioria dos pregadores da igreja primitiva, que pouco podiam e quase nada possuíam. E estes ‘pastores modernos’ sangram as finanças da Igreja para manterem um padrão de vida nababesco. 
O Senhor Jesus bem advertiu: “(…) mas ai do homem pelo qual vem o escândalo” (Mt 18:7c). Escândalo, no grego original, é skandalon e significa “armadilha, crime, cilada com isca para prender, pedra que é de tropeço”. E os escândalos financeiros envolvendo pastores, bispos e apóstolos tem se tornado uma pedra de tropeço para a pregação do Evangelho e uma vergonha para nós, não só no Brasil, mas no mundo todo. 
O fato, é que a movimentação de dinheiro sempre causou polêmica em diversas vertentes da sociedade, especialmente na política. Contudo, nenhuma é tão vigiada quanto as Igrejas evangélicas. 
O cristão é quase sempre chamado de ignorante nos meios seculares quando afirma que dá o dízimo, e faz ofertas para a igreja e isso se deve muito, pela repercussão negativa nos meios de comunicação, e até redes sociais, com notícias do mau uso do dinheiro da igreja por pastores que cumprem a profecia: “Pois, como está escrito, o nome de Deus é blasfemado entre os gentios por vossa causa” (Rm 2:24). E quase que mensalmente pululam novas notícias de aquisições milionárias desses líderes que abusam, literalmente, da imunidade tributária dada às igrejas, conforme a Constituição Federal Brasileira. 
Infelizmente hoje, dizer-se pastor, bispo ou apóstolo, gera no ouvinte quase que automaticamente a ideia de desonestidade, aquele que enriquece com o dinheiro da igreja com sórdida ganância (1Pe 5:2). 
Eugene Peterson conta a aflição de uma conversa com um passageiro que viajava ao seu lado pela Ásia. Em determinado momento, o homem indagou o que Peterson fazia. “Sou pastor”, respondeu. O que se seguiu na conversa, foi constrangedor ao povo de Deus. “Pastor, responda-me, por favor: por que, quando viajo perto de um monge budista, tenho a impressão de estar ao lado de um santo homem de Deus, mas junto de um pastor, fico com a impressão de que estou acompanhado de um homem de negócios?”.
As Igrejas do Novo Testamento, geralmente, recebiam seu dinheiro de contribuições dos membros no domingo (1Co 16:1-2);  em casos excepcionais vindo de outras igrejas (At 11:27-30; 2Co 8; Rm 15:25-32). A igreja primitiva usava seu dinheiro no sustento dos homens que pregavam o Evangelho (1Co 9:1-15; 2Co 11:8; Fp 4:10-18), e dos presbíteros (1Tm 5:17-18), além de acudir aos necessitados (At 4:32-37; 6:1-4). A igreja cristã judaica deu continuidade à prática de pagar o dízimo (Hb 7:2-9) e Jesus aprovou o dízimo (Mt 23:23). O dinheiro é de Deus, ‘... o meu dinheiro…’ (Lc 19:23), o dízimo e as ofertas são de Deus (Ml 3:8-9), e o povo de Deus deve continuar contribuindo com igrejas sérias e comprometidas com a pregação do Evangelho do Reino de Deus, com distribuição gratuita de bíblias, e que tenham ética ministerial. Em 1517, Martinho Lutero,  um valoroso servo de  Jesus Cristo, fixou na porta da catedral de sua cidade Wittenberg um documento intitulado ‘95 Teses Contra as Indulgências’. Nele, não apenas Lutero criticava violentamente a prática da Igreja, denunciando que o dinheiro das indulgências era usado para financiar o luxo do clero e atacando seu desregramento, como também se opunha a dogmas da Igreja. A igreja evangélica hodierna vive situação parecida: escândalos e luxo de seus pastores e apóstolos, e pregações sem substância, empobrecidas teologicamente, cheia de modismos, unções de todo tipo, onde vale tudo para ter a igreja e a conta bancária cheia. 
Em nome de Deus, tem líder evangélico cobrando 5, 12, até 40 mil reais para ministrar em igrejas, com o dom que ganhou de Deus. Então, Igrejas pequenas e pobres nunca poderão receber e ouvir esses ministrantes. Esse fato nos leva a refletir sobre qual o valor que hoje damos à ordem do Senhor Jesus: “(...) de graça recebeste, de graça dai” (Mt 10:c). Isso é extrapolar e distorcer a orientação de 1Tm 5:17. Num Brasil com quase 40 milhões de pessoas na miséria, a ‘igreja evangélica da prosperidade’, em vez de saciar a fome daqueles que anseiam por justiça, salvação e comida, comercializa a fé, ‘mercadejando a palavra de Deus’ (2Co 2:17). 
Judas, irmão de Tiago, diria certamente ‘são pastores que a si mesmos se apascentam’ (Jd 12c). Na TV, pedem ofertas de até R$ 900,00 para o pobre cristão poder ser abençoado por Deus. Ora, esse não é o cristianismo e nem tampouco o Evangelho do Reino de Deus (Lc 8:1: Atos 28:30-31). Igrejas compram TV, rádios, jornais, mas o foco principal não é evangelizar e nem pregar a salvação: o foco é arrecadar, e arrecadar. As igrejas televisivas gastam de 4 a 40 milhões reais mensais com programas na televisão – cujo foco na maioria das vezes é pregar sobre a prosperidade -, e algumas arrecadam isso em apenas três cultos. 
Mas, graças a Deus, ainda existem igrejas com pastores íntegros e comprometidos com o Evangelho do Reino de Deus, com um testemunho de caráter exemplar, conforme a exigência bíblica de 1 Timóteo 3:1-4, porque é necessário homens de Deus irrepreensíveis (grego anepileptos: inculpável, com uma moralidade superior em que nenhuma culpa pode ser encontrada). 
O evangelista batista Billy Graham, já pregou pessoalmente para mais pessoas do que qualquer pregador da história ao redor do mundo. Em suas chamadas ‘cruzadas’ (eventos evangélicos de massa que organizava desde 1.948 em estádios, parques e outros locais públicos), Billy Graham já alcançou uma audiência direta de quase 210 milhões de pessoas em 185 países. O foco de seus sermões geralmente é ‘Jesus Cristo é o único Caminho de Salvação’, e até hoje, zela ética e criteriosamente pelas finanças de seu ministério. Isso é um notável exemplo para todos nós. Jesus julgará a casa de Deus (1Pe 4:17), e creio que o Espírito Santo restaurará a igreja do Senhor, santa, ética, pura, justa e profética, que pregue o Evangelho e que não se corrompa, diante das três armas usadas até hoje pelo diabo: ‘a barra da saia’ (pecados sexuais – 2 Tm 2:22), ‘a barra de ouro’ (ganância pelo dinheiro – 1Tm 6:10) e ‘o veneno do orgulho’ (1Tm 3:6).
Caro leitor, deste maravilhoso e sério jornal a serviço do Senhor Jesus Cristo, quero exortá-lo de que mesmo tendo tantos problemas dentro das igrejas, o mundo está muito pior e está sem esperança. A Igreja de Cristo ainda é o melhor lugar para se estar, pois quando olhamos para fora da Igreja, o que vemos? Um mundo sob influência de Satanás (1Jo 5:18), cheio de violência, governado por pessoas egoístas e gente sem temor a Deus. Como uma Arca de Noé, viver na igreja ainda é incomparavelmente melhor do que sucumbir no ‘dilúvio do mundo’. Porque no final, tudo está sob o controle e Soberania do Senhor (Hb 1:3). Graças a Deus!
Soli Deo Gloria.


Alberto Rodrigues da Silva
Pastor da Comunidade Evangélica do Reino de Deus de  Agudos/SP. Contabilista tributário, autor de 1 livro e 27 apostilas de estudos bíblicos.Membro do conselho editorial do JC Gospel.





• APARTES •


"Estamos nos esquecendo do papel da igreja de Atos, a Igreja que deve dar assistência..." 



Entendo que se faz necessário fazer investimentos para tornar o Reino de Deus conhecido a todas as pessoas, porém, não podemos tornar os investimentos o alvo do ministério, e sim a Palavra de Deus. 
Hoje vemos uma guerra de poder entre grandes denominações para a compra de horários de TV; mesmo possuindo canal próprio estão mantendo uma vasta programação em canais seculares; investimento este que poderia ser aplicado em seu canal. Estas atitudes têm contribuído e muito para que as emissoras apliquem valores abusivos em seus horários, porque sabem que os evangélicos pagam. Se não bastasse isso, vemos muitos líderes preocupados mais em construir grandes impérios particulares e seculares, fazendo da Obra de Deus um meio de enriquecimento, para depois usar os meios de comunicação para levantar doações e cumprir com seus compromissos.
Entendo que “nada seja por força e nem por violência, mas pelo Espírito” (Zc 4:6); porque quando o Senhor nos chama Ele nos capacita e provê os recursos necessários para tudo aquilo que realizamos conforme sua vontade e aprovação.
Estamos nos esquecendo do papel da igreja de Atos, a Igreja que deve dar assistência aos pobres, órfãos e viúvas, praticarem o evangelho do arrependimento, serem homens e mulheres irrepreensíveis que praticam a Justiça do Senhor. Olha como os recursos da igreja podem ser bem aplicados!
“Porque o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo” (Rm 14:17).
Quando nós líderes entendermos claramente este versículo, certamente não faremos investimentos errados, não lutaremos por causas próprias, mais sim em prol do Reino.
Que Deus tenha misericórdia de nós, e que o Senhor não nos deixe corromper por um “guisado de lentilhas” e perder tudo aquilo que ELE mesmo sonhou para cada um de nós.
“Sejam vossos costumes sem avareza, contentando-vos com o que tendes; porque ele disse: Não te deixarei, nem te desampararei” (Hb 13:5).

Pr. Paulo S.  De Pieri 
 Presidente Comunidade Ap. Ventos de Avivamento, Jaú-SP




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"Para cada semente de fé que plantar, sempre haverá uma colheita..."

Quando pensamos em dinheiro o que vem a nossa mente? Que ele é nosso e fazemos com ele o que queremos. Porém quando chegamos até Jesus e o reconhecemos como Senhor (kurios = dono) então eu entendo que eu já não sou mais dono do meu tempo, família, ministério, e dinheiro e, sim o Senhor. Sou o mordomo e cuido daquilo que Deus me deu. E se ele me deu e ao pedir de volta tenho que devolver, sendo assim, eu reconheço o Senhor em toda a minha vida inclusive nas minhas finanças. O dinheiro não é meu, é dado pelo Senhor para que eu possa devolvê-lo sua obra,  além do meu sustento particular, necessário também na obra do Senhor.
O Ap. Paulo nos ensina que quem planta colhe - Gálatas 6:7, ou seja, para colher tem que plantar não existe colheita sem plantação.
Muitos ministérios têm usado o dinheiro de forma errada. Os recursos são para a obra e o sustento pastoral, pois a bíblia diz que o que prega, que viva do altar - Coríntios 9:11,12. Não sou contra os que pregam e trabalham secularmente, porém, alguns pregadores e não podemos dizer todos, tem usado o dinheiro para o seu bem estar e promoção MINISTERIAL, e isso é um perigo porque Jesus disse que teremos que dar conta de tudo o que estamos fazendo. Muitos têm levado a igreja como sendo meio de ganhos desonestos e investimentos, que não glorificam o nome de Jesus e sim o próprio nome. Com isso também surgem muitos cristãos que vão à igreja com o interesse de que Deus resolva apenas a sua vida financeira e possam prosperar, mas é errado prosperar? Lógico que não, porém, a forma sim, como por exemplo, propor barganha com Deus: eu dou aqui e Deus me devolve ali. Com Deus não é assim, eu o faço porque amo e creio. E para cada semente de fé que plantar sempre haverá uma colheita, mas não da forma que se vem pregando por aí com os abusos teológicos da prosperidade. 
Temos que ter em mente a seguinte questão: não damos o dízimo ou ofertamos para ficarmos ricos, isso nada mais é do que princípio de obediência e ponto final. Oferto porque sei que são sementes que Deus usa para abençoar não só a minha vida, mas também a igreja local onde eu congrego e o Reino.
Que possamos entender que a verdadeira prosperidade está em servir ao Senhor e ter dele as nossas necessidades supridas. É como ele mesmo disse na oração do Pai-nosso: DÁ-NOS HOJE O NOSSO PÃO DE CADA DIA -  Mateus 6:11. Dessa forma precisamos entender que se Deus nos der o que desejamos (riquezas) amém, e se não nos der amém do mesmo jeito.


Bispos Diego Godaba – Ig. Apostólica Shalom, Bauru/SP


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"Nunca vimos tantos crentes cheios de recursos e tão vazios da vontade de Deus"

O Cântico da Adoração escrito pelo Apóstolo Paulo em sua carta aos Romanos, no capítulo 11 e versículos 33 a 36, dirime toda e qualquer dúvida que possa existir quanto a quem pertencem todas as coisas, inclusive o dinheiro. Todo cristão fiel e obediente sabe que o dinheiro é ferramenta e não finalidade. Sabe também que é o Senhor quem dá sementes ao que semeia. Tudo existe e subsiste por obra e graça de Deus e por sua vontade absoluta. Não atraímos nada daquilo que não respeitamos ou valorizamos. O Senhor através de sua palavra, em Deuteronômio capítulo 8, alerta-nos a obedecê-lo e a guardarmos os seus mandamentos, pois ao cumprirmos esta ordenança estaremos dizendo a ELE que aceitamos sua provisão, reconhecemos que nada temos e que nada podemos sem que o Senhor nos anime a buscar. Sempre nos lembraremos de que tudo vem DELE e emana de sua pessoa, compreendemos que se o Senhor não nos abrir as janelas dos céus e derramar chuva sobre a terra, nunca colheremos e nunca experimentaremos o melhor de Deus nessa terra, pois quando a prosperidade se tornar visível em nossas vidas e nossos celeiros estiverem cheios de trigo e nossos lagares transbordantes de mosto, então muitos verão estas coisas com temor e confiarão no Senhor. Saberão que é o Senhor quem nos tem permitido habitar em uma terra espaçosa e fértil. Verão também que isso só é possível por causa de Deus e de nossa obediência a ELE. Neste tempo, acredito eu, nunca vimos igrejas tão ricas, tão prosperas e tão abastadas quanto nos dias de hoje, porém a despeito de constatarmos igrejas riquíssimas, abastadas e fartas de recursos, também verificamos cada vez mais o egoísmo se instalar, a vaidade por posição e reconhecimento se multiplicar. Nunca vimos tantos crentes cheios de recursos e tão vazios da vontade de Deus. Sabemos que o DONO DO DINHEIRO, ao distribuir aos seus servos a parte que lhes cabia, além de confiar-lhes a quantia exata a cada um segundo suas capacidades, também voltou para a prestação de contas. Ao bom servo ELE disse: Fiel fostes no pouco, sobre o muito te colocarei. Contudo, ao servo negligente, avarento, mau, medroso, cauteloso demais ao investir no Reino do seu Senhor, a este o DONO disse: Servo mau! Sabias que colho aonde não semeio, (só Deus pode fazer isso, colher ao aonde não semeou) por que você não investiu pelo menos o mínimo para que isso se multiplicasse e me alegrasse? Mas, como você não fez nada disso, fique sabendo que a quem eu dei e ele multiplicou, ainda mais a ele será acrescentado, mas aquele que foi negligente, até o que ele tem lhe será tirado. Aos que conseguem fazer com que o povo invista no Reino de Deus e que administram os ganhos com seriedade e temor ao Senhor para que outros sejam beneficiados e alcançados com os recursos que se tem, a esses Deus os promoverá. Porém, aos impuros e negligentes, além de não experimentarem a multiplicação e a fidelidade de Deus, perderão até aquilo que a eles foi dado pelo Senhor nosso Deus, pois na verdade o dinheiro sempre foi DELE, e como somos apenas mordomos e temos a meta de sermos apenas fiéis, ELE nos colocará no seu gozo e nos recompensará só para sua honra e Glória.


Pr. Ubiratan Sanches –  Presidente do Conselho de Pastores de Bauru


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"Precisamos obedecer ao IDE do Senhor e focar a Palavra..."


Lutero enfrentou muitas dificuldades, mas nunca perdeu o foco (asssiti o filme e recomendo). Guiado pelo Espírito Santo e não pela vontade humana não perdeu a fé, mesmo correndo risco de vida ele defendeu que o evangelho não deveria ser mercantilizado. Enfrentou o papa, imperadores... Lutou crendo que tudo o que estava fazendo era para mostrar ao povo que o nosso Deus não era o mesmo que a igreja católica pregava na época. 
Precisamos agir da mesma forma nos dias de hoje, senão seremos engolidos pelo sistema imposto pelas igrejas neotestamentárias criadas nos últimos anos. Temos vivido um evangelho onde a verdadeira teologia tem sido substituída por uma teologia barata, que comercializa o evangelho. Estão dizendo por aí que as pessoas devem dar à igreja e cobrar de Deus, e que Ele tem a obrigação de devolver muitas vezes mais. Ouvi um relato de uma pessoa que sempre deu tudo o que tinha, e quando mais precisou a igreja simplesmente se omitiu. Agora eu pergunto, onde está a preocupação com o social? 
Precisamos mesmo é investir em pessoas e não em programas de televisão, rádio etc. É bom evangelizar através de TV e rádio, mas deixar de abençoar vidas por causa disso, em minha opinião é perder o foco. Precisamos obedecer ao IDE do Senhor (Mc 16:15-16), e focar a Palavra.
 Com um evangelho barato e mentiroso pessoas as estão indo à igreja pensando apenas em bens materiais. Precisamos urgente ensiná-las sobre o que é verdadeiramente servir ao Senhor e confiar n’Ele (Salmo 37:05). 
Nós pastores, devemos pregar que o caminho do céu não é uma vida próspera mas sim, uma vida entregue ao Senhor - obediente a seus princípios. Precisamos ensinar que quem deseja receber do Senhor precisa buscar primeiro o Reino dos céus (Mateus 6:33). 
Que o exemplo deixado por Martinho Lutero seja novamente praticado, e que não venhamos a nos acostumar com o pecado do engano lançado na mente dos neófitos. Que em nosso coração arda o desejo de levarmos a verdadeira Palavra, assim como foi Lutero, sejamos eu e você, transmissores da verdadeira Palavra de Deus. 

Pastor Reinaldo Braz – Presidente da Catedral Resgatando Vidas, BAURU/SP





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