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22 março, 2011

JCG MARÇO: AUTORIDADE GOVERNAMENTAL DE DEUS

Todos têm acompanhado os eventos no norte da África e no Oriente Médio onde populações inteiras estão nas ruas pedindo mais liberdade social e política. Para alguns pode ser apenas o clamor por liberdade de populações oprimidas por governos despóticos e autoritários. Mas do ponto de vista da Bíblia a visão é outra: "Daniel disse: Seja bendito o nome de Deus para todo o sempre, porque a sabedoria e a força pertencem a ele. Ele muda os tempos e as estações; remove e estabelece os reis; é ele quem dá sabedoria aos sábios e entendimento aos que conhecem" (Daniel 2:20,21).
Deus é soberano em todos os seus atributos. É soberano no exercício de Seu poder. O exerce segundo quer, quando quer e onde quer. Este fato está provado em cada página da Escritura. Durante um longo tempo esse poder parece estar dormindo, mas de repente surge com uma potência irresistível.
O fato de Deus delegar poder significa que sem Ele nenhum ser humano pode assumir o poder se dos céus não for ordenado. Paulo vai afirmar com clareza inconfundível: "Todos devem sujeitar-se às autoridades governamentais, pois não há autoridade que não venha de Deus; as autoridades que existem foram por ele estabelecidas" (Romanos 13:1).
As autoridades civis estão no foco, mesmo que estes ajam contra a vontade expressa de Deus. Percebam que Paulo não faz nenhuma exceção. Isso não significa que devamos ser coniventes, tão poucos negligentes. Sujeição não significa obediência cega, mas respeito e consideração pelas autoridades constituídas.
A Bíblia diz que devemos ser bons cidadãos, pagar nossos impostos, fazer o bem, "Pois os governantes não devem ser temidos, a não ser pelos que praticam o mal. Você quer viver livre do medo da autoridade? Pratique o bem, e ela o enaltecerá" (Romanos 13:3). Devemos orar pelos governantes e "... por todos que exercem autoridade, para que tenhamos uma vida tranquila e pacífica, com toda piedade e dignidade. Isso é bom e agradável perante Deus, nosso Salvador" (1Timóteo 2:2,3).
Mas se estas autoridades nos confrontarem a abandonar os princípios divinos ou incentivarem uma perseguição por causa do Evangelho? O que devemos fazer? A resposta é simples: "... Julguem os senhores mesmos se é justo aos olhos de Deus obedecer aos senhores e não a Deus. Pois não podemos deixar de falar do que vimos e ouvimos" (Atos 4:19,20), pois "... É preciso obedecer antes a Deus do que aos homens!" (Atos 5:29). Se for necessário morrer por causa do Evangelho de Cristo devemos estar dispostos a isso. Mas por que Deus faria isso? Calvino responde assim: "Ainda que as autoridades ditatoriais e injustas não devam ser classificadas como governos ordeiros, todavia o direito de governar é ordenado por Deus visando ao bem-estar da humanidade. Visto, pois, ser lícito repudiar as guerras e providenciar remédios para outros males, o apóstolo nos ordena a que livre e voluntariamente respeitemos e honremos o direito e autoridade dos magistrados como sendo algo indispensável à humanidade. Os castigos que Deus inflige sobre os pecados da humanidade podem não ser apropriadamente chamados de ordenanças, mas são meios que Deus propositadamente destina para a preservação da ordem legal."
Uma coisa é certa, todos os governantes da Terra um dia prestarão contas a Deus: "Vi também os mortos, grandes e pequenos, em pé diante do trono, e livros foram abertos... Os mortos foram julgados de acordo com o que tinham feito, segundo estava registrado nos livros" (Apocalipse 20:12).
Entretanto, é importante destacar duas coisas aqui: os pais, professores, pastores, líderes, policiais e toda e qualquer pessoa investida de autoridade deve ser respeitada; a desobediência é sempre vista na Bíblia como rebelião, e o rebelde sofrerá sempre. "O homem mau só pende para a rebeldia; por isso um oficial impiedoso será enviado contra ele" (Provérbios 17:11). E outro detalhe: Até Satanás tem um poder limitado por Deus, de modo que ele não pode tocar num servo de Deus sem a autorização do Senhor: "O SENHOR disse a Satanás: ‘Pois bem, tudo o que ele possui está nas tuas mãos; apenas não toque nele’." (Jó 1:12).
Apesar de o mundo aparentar que ele domine mais que o Senhor, a verdade é uma só: "... pois o Diabo... sabe que lhe resta pouco tempo" (Apocalipse 12:12) e "Em breve o Deus da paz esmagará Satanás debaixo dos pés de vocês..." (Romanos 16:20).
Por isso não temam o que está acontecendo no mundo, Deus está no controle de tudo. Seus planos são eternos e imutáveis. Podemos confiar, pois "não temeremos, ainda que a terra trema e os montes afundem nas profundezas do mar; ainda que as águas venham a rugir e espumar, ainda que os montes estremeçam na sua fúria" (Salmos 46:2,3); certamente "O SENHOR dos Exércitos está conosco; o Deus de Jacó é nosso refúgio" (Salmo 46:11).
  
Gilson Souto Maior Junior
É conselheiro editorial do JCG, Pastor sênior da Igreja Batista do Estoril
Professor de Antigo Testamento, Hebraico e Teologia do Antigo Testamento da FATEO.




• APARTES •




"O mundo está fervendo!"

Os acontecimentos atuais no norte da África e no Oriente Médio estão a todo o momento na mídia mundial. As populações cansadas de tantos anos de ditadura e sofrimento, insurgem-se contra suas autoridades. Bem ali na Tunísia, Mubarak no Egito, mas também no Iêmen, Líbia, Bahrein, e até na Arábia Saudita.
Muitas pessoas em todo o mundo temem que os problemas gerados por esses acontecimentos, mais o conflito envolvendo Israel, levem à guerra descrita em Apocalipse 16:14,16. Mas num estudo mais profundo do Armagedom, veremos que ela não é uma guerra entre nações; e se cumprirá após o Arrebatamento da Igreja, e, portanto, é um temor infundado. Os cristãos devem obedecer às autoridades constituídas, sejam elas boas ou más (2Pe 2:13-17; 2Pe 2:10), naquilo em que não contraria o ensino da Bíblia Sagrada.
O cristão é um revolucionário, não no sentido subversivo e violento, mas no sentido construtivo, de ações que representem a implantação do Reino de Deus na vida das pessoas. Quando Pedro escreveu este texto, o imperador de Roma era Nero, ímpio e brutal quase que inigualável em maldade na História. Em 64 D.C. Nero incendiou Roma, e ao culpar os cristãos, desencadeou a mais brutal perseguição aos cristãos. Os Annales de Tácito informam: "... uma grande multidão foi condenada não apenas pelo crime de incêndio, mas por ódio contra a raça humana. E, em suas mortes, eles foram feitos objetos de esporte, pois foram amarrados nos esconderijos de bestas selvagens e feitos em pedaços por cães, ou cravados em cruzes, ou incendiados, e, ao fim do dia, eram queimados para servirem de luz noturna". E nem por isso os apóstolos e a Igreja fizeram um levante para destituir Nero do poder. E para confortá-los, Deus entregou a poderosa e fascinante mensagem do Apocalipse.
O mundo está "fervendo" (Lc 21:25-26), e o que ocorre no Oriente Médio é parte de um mundo cada vez mais amadurecido para o juízo (1Pe 4:7) e a provação para a Igreja atual (dividida, materialista e cheia de pecados) virá (1Pe 4:12-19), porque é necessário. Não devemos temer, porque Deus tem tudo sob controle (Ap 3:10). É por isso que oramos: "Pai nosso, que estás nos céus…venha o teu reino…" (Mt 6:9-10). Viva a soberania de Deus!



Pr. Alberto R. da Silva,
Comunidade Evangélica do Reino de Deus – Agudos/SP

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"Deus continua sendo soberano e conduzindo
a História rumo ao seu ápice!"

Vivemos num tempo de dificil discernimento. Deus é Deus e seu governo não se alterou desde que só existia Deus. Fico me perguntando se houve alguma alteração nesses poucos milênios de existência do homem sobre a Terra. Na verdade, não. Deus continua sendo soberano e conduzindo a História rumo ao seu ápice, descrito pelo Apóstolo Paulo em 1 Coríntios 15:28 – "E, quando todas as coisas lhe estiverem sujeitas, então, também o mesmo Filho se sujeitará àquele que todas as coisas lhe sujeitou, para que Deus seja tudo em todos".
No entanto vivemos um tempo de independência e afastamento de Deus. Consideramos que o futuro de uma vida melhor é construido por nossas forças, e por isso, uma vez contaminados pela síndrome de lúcifer, tomamos a direção de nossos próprios destinos como se houvessem dois senhores – Deus e eu (ou, nós). É essa independência, esse afastamento de Deus, que tem levado povos à revolta – não conhecem Deus. Se O conhecessem saberiam que bastaria orar. E se mesmo assim Deus não mudasse o governante, somente lhes caberia servir com coração manso a tal mandatário. Pelo menos é o que entendo de 1 Pedro 2:18 – "Servos, sede submissos, com todo o temor ao vosso senhor, não somente se for bom e cordato, mas também ao perverso". Toda autoridade vem de Deus – ou há outro deus que também possui autoridade? Isso é o que nos mostra Romanos 13:1-3, que informa que não há autoridade que não seja constituida por Deus. E também encontramos a declaração de Jesus em Mateus 28:18 na qual afirma que TODA autoridade está concentrada nEle. No sentido do exercício humano, toda autoridade é delegada por Deus.
Temo-nos esquecido da oração. Temo-nos esquecido de buscar o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus: tornar-mo-nos servos para que a glória de Deus se manifeste. Portanto, quando nosso foco está em Deus, sabemos que os acontecimentos atuais no norte da África e no Oriente Médio nunca fugiram ao controle de Deus. Mas, se consequências ruins vierem, tem muito mais a ver com nossa falta de oração do que com auto-governo desses povos. Eles estão longe de Deus – não sabem que Deus tem o poder para agir. Nós O conhecemos – e o que fazemos?



Pastor Edson Valetim,
Igreja Batista Bereana - Bauru/SP

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"Só há um Rei e a Ele pertence a glória "

"E procurai a paz da cidade, para onde vos fiz transportar em cativeiro, e orai por ela ao SENHOR; porque na sua paz vós tereis paz." Jeremias 29:7
A palavra de Deus ensina-nos a buscarmos a Paz com todos os homens, mas isso só é possível quando estamos debaixo das ordenanças de Deus.
O povo de Deus não provoca rebeliões. O povo de Deus é o legítimo embaixador do Reino dos Céus. Nesse Reino não há troca de líder, só há um Rei e Senhor e a ELE pertence a Glória, o Louvor e o Domínio para sempre.
Quando o povo de Israel pede ao profeta Samuel a coroação de um rei para que este os governasse, na verdade o povo estava optando por um governo humano e abrindo mão do governo de Deus. "Eles me rejeitaram, disse o Senhor a Samuel."
Sou contra os golpes de estado, as rebeliões e a insurreição dos povos, pois certamente esta tomada de poder, sempre será feita pela força das mãos e das armas, colocando no governo, outro homem, que certamente cometerá erros e, na maioria das vezes, se corromperá. Se os governos se levantarem contra o povo de Deus, acredito que devamos adotar a postura dos apóstolos, ou seja, a de anunciarmos o Reino de Deus e seu governo, pois Jesus os enviou como cordeiros no meio de lobos. Nossas armas são espirituais e poderosas em Deus. Nossas armas são o amor, a justiça, a paz e a verdade.
Temer os acontecimentos? Jamais! Nossa vida colocada nas mãos de Deus, dá a ELE a prerrogativa de fazer tudo que lhe apraz. Nossa luta não é contra carne ou sangue, mas contra principados e potestades que atuam nas regiões celestes. Tal qual o apóstolo Paulo disse, devemos também nos preparar para as adversidades. "Mas, eu sei em quem tenho crido e estou certo de que ELE é poderoso para guardar a minha recompensa até aquele grande dia."
Se vivermos, por Jesus vivemos. Se morrermos, por Jesus morremos.

Pr. Ubiratan Sanches
Presidente do Conselho de pastores de Bauru - CONPEV

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