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20 dezembro, 2011

ARTIGO: Faces do perdão (2ª face)

Abordamos antes o tema do Perdão, sob o ângulo do agente ativo, ou seja, na condição daquele que cometeu algo contra seu próximo ou contra Deus, e tem que tomar a iniciativa de pedir perdão ao próximo, e, no que diz respeito a Deus, confessar a Ele o  ato errôneo cometido.

A outra face do perdão é aquela em que somos o agente passivo, isto é, alguém nos ofendeu, nos agrediu com palavras, ou mesmo nos agrediu fisicamente, e a nossa postura é de espera, de expectativa quanto a sermos procurados para uma reconciliação.

Esse aspecto é tratado por Jesus na oração dominical [oração do Senhor] ou oração do Pai Nosso, quando ensina a seus discípulos, dizendo: "Portanto, vós orareis assim: Pai nosso que estás nos céus (...) e perdoa-nos as nossas dívidas ASSIM COMO NÓS TEMOS PERDOADO AOS NOSSOS DEVEDORES ... - o destaque é nosso-  (Mateus 6. 9-13).

O Senhor Jesus ensina a orar, e aqui sim Ele se refere a pedirmos perdão a Deus, mas acrescenta ASSIM COMO NÓS TEMOS PERDOADO AOS NOSSOS DEVEDORES (novamente o destaque é nosso).

Ou seja, se nós não perdoamos àqueles que nos ofenderam, quando pronunciamos essa oração, é como se estivéssemos orando: "Pai nosso, NÃO perdoe nossos pecados, pois não perdoamos os nossos devedores"; ou então estamos mentindo a Deus, ao dizer  “assim como perdoamos...”; e Deus que é onisciente sabe que estamos mentindo, e não ouve o nosso pedido de perdão.

E, terminada a oração, Ele destaca essa postura dizendo: "Se, porém, não perdoardes aos homens [as suas ofensas], tão pouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas". (Mateus 6.15).

Em outra oportunidade, Pedro lhe pergunta até quantas vezes devemos perdoar aquele que nos ofende, e questiona "até sete vezes?".

O Senhor então responde: "Não te digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete" (Mateus 18. 21-22).

Ele não está limitando o perdão, que temos a obrigação de sempre conceder ao nosso próximo, em 490 vezes; não! não é nada disso!

Isso quer dizer que devemos perdoar infinitamente, ou seja, não há um limite para o perdão, quando somos cristãos, quando já recebemos o direito de sermos chamados filhos de Deus (João 1. 12).

Até porque nada adiantaria perdoar, por exemplo, 490 vezes e, depois, passarmos a não perdoar mais. Caíram por terra os perdões anteriormente concedidos!

Continuamos crendo que o contexto do perdão foi aquele abordado no texto anterior: se pecamos contra o nosso próximo, então devemos pedir perdão a ele, e, em relação a Deus, devemos confessar-Lhe o que fizemos, o que é um ato de nos apropriarmos do perdão já oferecido, graciosamente, na cruz, pelos nossos pecados passados, presentes e futuros.

Salvo melhor entendimento [lembrem-se que quem escreve este artigo não é teólogo], Jesus menciona a questão na Oração do Pai Nosso, para deixar claro que Deus só perdoa as nossas transgressões, se nós tivermos perdoado ao nosso próximo.

Logo a seguir, Ele conta a parábola do credor incompassivo, comparando o Reino do céu a essa situação por Ele abordada.

Um Senhor resolveu ajustar contas com seus servos, e um deles lhe devia uma quantia muito grande, mas não tinha como pagar.  Então ele roga ao seu Senhor que o perdoe a dívida, no que é atendido.

Mas (...) aí vem a grande falta do servo perdoado: ele encontra um dos seus conservos que lhe devia uma pequena quantia, e faz a devida cobrança, mas o homem não tinha como pagar.  Então ele o enviou para a prisão!

Sabendo disso, o seu senhor, que lhe perdoara grande dívida, não só lhe censurou veementemente, como lhe entregou aos verdugos até que lhe pagasse toda a dívida.

Concluindo Jesus com a advertência que havia feito antes, quando ensinou a Oração do Pai nosso: "Assim também meu Pai celeste vos fará, se do íntimo não perdoardes cada um a seu irmão" (Mateus 18. 35).

Assim, se nos consideramos filhos de Deus, e desejamos que Deus nos perdoe as nossas faltas, os nossos erros, os nossos pecados, devemos sempre perdoar ao nosso próximo, de fato e de verdade.

Dizer "perdoo, mas não esqueço" é a mesma coisa que não perdoar.

Dizer que perdoa só para ficar livre do incômodo, mas continuar guardando mágoas, ressentimentos, mantendo-se afastado é a mesma coisa que não perdoar.

                                                                                                                    
Edmar Torres Alves –  É colaborador do JCG e editor do blog Sê fiel.

18 dezembro, 2011

JCG DEZEMBRO Ainda Há Esperança

"Porque há esperança para a árvore, que, se for cortada, ainda se renovara, e não cessarão os seus renovos. Jó 14-7"

Até mesmo que muitos digam, não tem jeito, acabou, assim diz o Senhor Jeová: também eu tomarei o topo do Cedro e o plantarei; do principal dos seus renovos cortarei o mais tenro e o plantarei sobre um monte alto e sublime. Ezequiel 17-22.
Quantas vezes nos achamos tão pequenos! Imagine então aquela cena de quando você se apega em alguém que vê como super, o sábio, aquele que você acha que não falha. São exatamente nestes momentos que este ou esta pessoa lhe decepciona. Pois bem! Foi assim com Ezequiel em certa acasião e Deus tratou logo de lhe dizer: "Está vendo meu amigo, está vendo esta grande árvore? pois é, vou ao seu topo e retirar da parte mais alta dela, algo que eu mesmo escolherei. Irei à parte mais alta de um monte e a plantarei, assim, farei mudar totalmente esta circunstância". E ainda o Senhor continua: "No Monte alto de Israel, o plantarei, e produzirá ramos, e dará fruto, e se fará um cedro excelente; e habitarão debaixo dele todas as aves de toda sorte de asas e a sombra dos seus ramos habitarão, versículo 23." Talvez Deus permitisse que esta pessoa que viveu em tua vida em um alto conceito fosse retirada, e ainda Deus está lhe mostrando, como fez com o profeta, assim você se tornará ainda maior do que esta pessoa que tanto você admirava. Versículo 24: "Assim saberão todas as árvores do campo que eu, o Senhor, abati a árvore alta, elevei a árvore baixa, sequei a árvore verde e fiz reverdecer a árvore seca; eu, o Senhor, o disse e o farei".
Deus age assim para mostrar  aos que acham que são detentores de toda a verdade e poder, acima até mesmo do que o poder de Deus, muitas vezes. Deus age assim para nos mostrar que não precisa dos grandes, mas dos dependentes e submissos, e muito menos dos famosos, mas daqueles que temem e tremem diante de sua presença Santa. Então Ele diz: Aquietai-vos e sabei que Eu e não outro Sou Deus em tua vida. Isso tudo por causa de alguns mistérios que se iniciaram no coração de Deus, como um maravilhoso plano, como mostrarei mais adiante.
" ...eis que uma virgem conceberá, e dará à luz um filho, e será o seu nome Emanuel." Isaias 7-14.
Analisando esta palavra, imaginamos o momento desse lindo e poderoso nascimento! O nascimento de nosso Emanuel (Em ou in - Dentro) Man (homem) El (Deus), o que quer dizer: Deus dentro do homem, ou seja, o poder do Santo Espírito ressurreto dentro de um corpo pecador! Uma virgem, por quê? O corpo que iria receber o Espírito Santo não poderia ter tido contato com a semente do pecado mas, ao mesmo tempo, precisava nascer com um corpo que fosse humano! Porque o Messias teria o potencial para vencer o pecado e consequentemente a morte. Por este motivo a palavra de Romanos 3-23 diz: "Todos pecaram e destituídos estão da Glória de Deus", e por causa deste pecado, o homem se esforça para cumprir todos os princípios da palavra inerrante de Deus e mesmo assim ainda comete este pecado, pois o seu maior pecado é a sua vida carnal que abriga dentro de si. O que purifica um homem de seus pecados é sua adoração quando nasce em Espírito e em verdade para com o Espírito Eterno de Deus! Aleluias! Pois, o que realmente Deus pode ver purificado depois de pagar o salário do pecado (morte), é se o espírito do homem retamente obedeceu aos estatutos e requerimentos de Deus, e se em seu espírito o caráter de Deus foi ou não formado, só assim a eternidade de Deus na vida eterna do homem começa a contar. O sangue que envolveu o cordão umbilical e sustentou o Senhor Jesus no útero materno no momento de seu nascimento, jamais poderia ser purificado ou purificar a sua mãe, porque esse foi o sangue que ficou do lado de fora dele, era o sangue que o alimentava, o envolvia, lhe dava a vida de homem. Para purificar-nos precisávamos do sangue de Deus que nos concederia a vida de Deus. Para isso era necessário o sangue do interior de cada uma de suas veias, pois, no momento de sua gestação recebeu os mistérios do sangue da vida e da morte que vinha através de sua mãe. Mas como tinha o poder de gerar a eternidade como Deus, e gerar novamente a vida através da ressurreição, estava captando todos os poderes da morte e da prisão da carne por causa do pecado, gerando a vida eterna que vence a morte, como diz: "Aquele que crê em mim, ainda que esteja morto viverá" João 11-25. Jesus com toda a humildade e amor já recebera todas as informações de como realizar cada um destes detalhes de seu Pai, quando o Deus Elohim pousa com seu poder sobre Maria, ele está purificando o ambiente através de sua cobertura, em seguida, o Santo Espírito de Deus reduz o Espírito de seu filho, nosso Senhor Jesus ao tamanho de um espermatozóide e, em seguida começa o caminho ao útero de Maria. Que coisa maravilhosa foi este momento em que a Trindade unida a uma mulher, os quatro entrelaçados em um momento, unem todos os mistérios do Deus eterno. As quatro estações do ano recebem vitalidade, as quatro direções recebem o seu maior guia e direção, os quatro elementos recebem o poder: terra, água, fogo e ar. Tudo entra em sintonia com o poder da vida de Deus, que inicia neste instante o poder de vencer a morte que reina sobre toda a Terra!
Quão formosos são os pés daquele que anuncia as boas novas.
João olha para os pés de Jesus e perde o sentido; Daniel também em visão quando olha para os pés do poderoso varão também perde os sentidos; Ezequiel por sua vez, cai com o rosto em terra e o Profeta Jeremias fica sem palavras. Os pés do varão de branco anunciam as novas sandálias, ou seja, a nova direção da vida de Deus e anula a vida do homem pecador e desobediente. Essa traz a nova vitalidade adquirida através do poder do sangue da vida eterna de Deus, gerada pela morte, mas vencida pela vida. E Jesus ainda venceu a morte antes de morrer, quando em João 11, sabendo da morte de seu amigo Lázaro, chegando até onde o enterraram, quatro dias depois, e trazendo a essência da vitalidade da terra, pelo 1º dia de morte; trazendo também a vitalidade da água pelo 2º dia de morte; a vitalidade do fogo pelo 3º dia de morte; a vitalidade do ar e pelo 4º dia de morte. Com a terra, a essência dos órgãos revitalizados, com a água a essência da vida ressuscitada, com o fogo a sua temperatura aquecida e com o ar o sopro da vida.
Jesus só morreu por que tinha que derramar o seu sangue e a água de seu corpo, agora não mais para vencer a morte, isso já tinha sido realizado, mas para pagar o preço de cada pecado existente sobre a terra.
O que nos traz consolo, então, é que na encarnação está a resposta de Deus para todos os nossos conflitos, crises, ansiedades e quedas. Jesus proveu tudo o que necessitamos, pagou altíssimo preço para isso, e agora temos paz com Deus. Aleluia!
Em nome do Conselho Editorial do Jornal Cidade Gospel, desejo a todos os irmãos da região um ano repleto de Vida e realizações em Cristo!



Sara Rodrigues, Pra
Comunidade vencedores em cristo de Bauru. Juiza de Paz eclesiástica.
cristovidaepaz@gmail.com



_____________________________APARTES__________________________________




"É n'Ele que devemos colocar  a nossa esperança e fé! " 






Na cultura brasileira existe um dito popular que diz: "A esperança é a última que morre". Na verdade este dito contraria o princípio bíblico de I Coríntios 13:13, que nos diz que a esperança não morre, mas permanece para sempre.
É bem verdade que muitas vezes passamos por situações para as quais parece não haver mais esperança; situações onde nos encontramos num “beco sem saída". Nessas horas de tribulação, de provação e até mesmo de angústia e desespero, as circunstâncias parecem ser maiores que nós, e sentimo-nos derrotados, fracassados, impotentes e sem esperança.
Foi assim com Jairo, quando recebeu a notícia de que era tarde demais, sua única filha havia morrido, e já não valia a pena Jesus ir até ela (Marcos 5:35). Foi assim com Marta, quando seu irmão Lázaro adoeceu e morreu quatro dias antes de Jesus chegar a Betânia (João 11:17). Foi assim com Jó, quando ele perdeu tudo o que tinha - bens, filhos e filhas, saúde, reputação (Jó 1 e 2) - numa sucessão de perdas quando até mesmo sua esposa e seus amigos se voltaram contra ele, talvez ao longo da nossa caminhada com Deus, percamos algumas batalhas, mas nunca a guerra! O nosso general é Cristo, é Ele quem peleja por nós e nos dá a vitória. Jesus Cristo - a esperança da glória!
É n'Ele que devemos colocar a nossa esperança e a nossa fé! Assim como Jairo, Marta e Jó, devemos colocar nossa fé no Senhor e crer que nem tudo está perdido, e que apesar da adversidade das circunstâncias, "ainda há esperança". "Porque há esperança para a árvore, pois mesmo cortada, ainda se renovará, e não cessarão os seus rebentos. Se envelhecer na terra a sua raiz, e no chão morrer o seu tronco, ao cheiro das águas brotará, e dará ramos como planta nova" (Jó 14: 7 - 9). Sim, devemos crer que ao cheiro das águas viverá e dará frutos! Uma pequena fé num Deus Grande. Firmados na promessa de que "seremos como árvore plantada junto a corrente de águas que, no devido tempo dá o seu fruto, cuja folhagem não murcha, e tudo quanto fizermos será bem sucedido" (Salmos 1:3).
Desejamos aos leitores, pastores, irmãos um feliz Natal e próspero ano novo repleto de vitórias.


Pr. Eduardo Brandão
Presidente do Conselho de Pastores de Duartina - COMEDER


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"Jesus Cristo, esperança da Glória"


Nossa esperança no Senhor é Eterna.
Olhando para nossos dias e para o estado em que se encontram as sociedades organizadas, ou não, notamos que a corrida é pelo “ter”, pelo “conquistar”, pelo “realizar-se” individualmente e finalmente, saciar os sentidos com tudo que pudermos angariar.
Seguindo este raciocínio, podemos concluir que a esperança de muitos está em coisas transitórias, efêmeras e passageiras, tanto que se não as conseguimos, logo nossos sentimentos se embotam e ficamos a um passo da frustração e do vazio existencial.
Diante de tudo isso, entendemos que a descoberta de nosso DNA espiritual é tudo que necessitamos para retornarmos ao rumo original traçado por Deus. Se sabemos quem somos e a quem pertencemos, logo descobriremos nosso propósito e para onde vamos após esta jornada.
O cristão discípulo de Jesus tem esperança  em tudo que realiza pela misericórdia do Senhor, pois seu coração está firme em Deus. Ele reconhece Deus em todos os seus caminhos e sabe que o “estágio” neste mundo é apenas uma maneira de se proclamar o Verdadeiro Rei e seu maravilhoso Reino sem fim.
Paulo escreve sua primeira carta aos Coríntios, no capítulo 15 no  versículo 19 e nela ele diz: “ Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens.” . Ele quer dizer que aquilo que aprendermos nesta vida, aquilo de ganharmos honestamente e tudo quanto nós conquistarmos com nossos dons e talentos, é terreno e temporal, mas a Graça de Deus e a salvação de nossas almas são Eternas, tal qual a esperança que habita em nós, da qual nos falaram os profetas e a qual conhecemos durante nossa carreira , esta sim é ETERNA.
 Na epístola de Tito, no capítulo 2 dos versos 1 ao 14, o escritor reafirma as razões para mantermos a esperança verdadeira em nossos corações e como devemos fazer para que esta esperança também seja transmitida em tudo, em cada gesto, em cada palavra, em cada meditação, em cada oração aos nossos         queridos  e conhecidos, pois mesmo que a figueira não floreça e não haja gados no curral e o produto da oliveira minta, todavia nós nos alegraremos no Deus da nossa salvação, pois a esperança da Glória do Senhor Jesus Cristo está derramada sobre todos os corações que o reconhecem como Salvador pessoal  e aguardam pacientemente a revelação da Esperança que está nele e que nunca morrerá, pois ela é eterna e foi preparada para o povo de Deus, desde a fundação do mundo e nunca passará.
Quanto aos conselhos para uma vida melhor, transmito aos amigos e refiro-me ao texto escrito por Tito, no qual está escrito:
Tu, porém, fala o que convém à sã doutrina.
Os velhos, que sejam sóbrios, graves, prudentes, sãos na fé, no amor, e na paciência;
As mulheres idosas, semelhantemente, que sejam sérias no seu viver, como convém a santas, não caluniadoras, não dadas a muito vinho, mestras no bem;
Para que ensinem as mulheres novas a serem prudentes, a amarem seus maridos, a amarem seus filhos,
A serem moderadas, castas, boas donas de casa, sujeitas a seus maridos, a fim de que a palavra de Deus não seja blasfemada.
Exorta semelhantemente os jovens a que sejam moderados.
Em tudo te dá por exemplo de boas obras; na doutrina mostra incorrupção, gravidade, sinceridade,
Linguagem sã e irrepreensível, para que o adversário se envergonhe, não tendo nenhum mal que dizer de nós.
Exorta os servos a que se sujeitem a seus senhores, e em tudo agradem, não contradizendo,
Não defraudando, antes mostrando toda a boa lealdade, para que em tudo sejam ornamento da doutrina de Deus, nosso Salvador.
Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens,
Ensinando-nos que, renunciando à impiedade e às concupiscências mundanas, vivamos neste presente século sóbria, e justa, e piamente,
Aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Salvador Jesus Cristo;
O qual se deu a si mesmo por nós para nos remir de toda a iniqüidade, e purificar para si um povo seu especial, zeloso de boas obras.  
Paulo nos anima a esperarmos em Cristo, pois se for somente esperando as bênçãos  nessa vida, somos miseráveis e ficaremos falando sozinho.
“ Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens.”  I Corintios  15:19. Jesus Cristo, esperança da Glória.

Pr. Ubiratan Sanches,
Presidente do Conselho de pastores de Bauru - CONPEV.

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"A esperança que vem de Deus é eterna"


Eu Pastor Aguinaldo Silva, em nome de toda União Pastoral - UP, desejo a todos os irmãos em Cristo muita paz, amor e esperança neste ano de 2012. 
Também deixo uma palavra de reflexão que sustente nossos objetivos e propósitos para o ano que se aproxima. Objetivos estes, que devem se basear nos exemplos deixados pelo nosso Senhor Jesus – o caminho, a  verdade e a vida. Em Mateus 12:25 diz: “O Reino divido não subsiste”, portanto, alerto: vivemos dias de apostasia, pai contra filho, filho contra pai e igreja contra igreja. 
Porém, em 2012, peço a Deus que a esperança que temos Nele faça-nos refletir sobre o seu Reino, e nos conscientizar de que precisamos uns dos outros para uma Igreja forte seguido assim o seu maior mandamento: “amar a Deus acima de todas as coisas e a teu próximo como a ti mesmo.” 
Tenho esperança sim, pois a esperança que vem de Deus é eterna. Boas festas!

Pr. Aguinaldo Silva,
Presidente da união pastoral de Bauru - UP


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"O nascimento de um Messias, Todo Poderoso"


O Natal foi um dos grandes golpes sofridos por Satanás na sucessão dos fatos que determinaram sua derrota definitiva. Nesse dia, ele constatou que aquele menino que estava chegando ao mundo não era um simples homem, mas o próprio “verbo de Deus” que se encarnara, por isso foi chamado Emanuel, Deus Conosco.
Satanás se surpreendera ao ouvir essa declaração por parte do anjo, dizendo tratar-se do Filho do Altíssimo (Lc. 1.32) e ao ver todos os anjos de Deus se prostrarem e o adorarem (Heb. 1.6). Este seria o Messias contra o qual ele teria que lutar, o prometido por Deus em Gênesis, e ele estava ciente disso, pois já o conhecia e sabia que era impossível derrotá-lo (Mat. 5.7).
Portanto, o nascimento de um Messias, Todo Poderoso, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz, foi um golpe tremendo nas pretensões diabólicas, por isso ele procurou matá-lo desde o início (Mat. 2.16 e Ap. 12.4). Então, o Natal que os cristãos de todo o mundo comemoram representa uma grande vitória da luta de Deus contra Satanás, a qual trouxe esperança para o homem e provocou uma grande onda de alegria em toda a Terra, entre todos os povos, e também nos céus.  “Eis que trago novas de grande alegria que será para todo o povo”,  proclamou o anjo. 
Creio que no evento do Natal o que menos importa é o dia.  Então celebremos o Natal todos juntos, com todos os povos, no dia 25 de dezembro. Por que se isolar em outra data que ainda não é certa?


Pr. Dorival José Bosso, 
Pres. do Conselho de Ministros Ev. de Pederneiras - COMEP


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"A Esperança no Senhor é eterna!"

"Eis que os olhos do Senhor estão sobre os que o temem, sobre os que esperam na sua benignidade, para os livrar da morte, e para os conservar vivos na fome." (Salmos 33:18-19). A esperança, pela sua própria natureza, diz respeito ao futuro: "Porque na esperança fomos salvos. Ora, a esperança que se vê não é esperança; pois o que alguém vê, como o espera? Mas, se esperamos o que não vemos, com paciência o aguardamos." (Romanos 8:24-25). Porém, abrange muito mais do que uma simples vontade ou anseio por algo futuro. Esta esperança consiste numa certeza na alma, uma firme confiança sobre as coisas futuras, porque tais coisas decorrem da REVELAÇÃO e das PROMESSAS DE DEUS.
A esperança bíblica do crente está intimamente vinculada a fé: "Ora, o Deus de esperança vos encha de todo o gozo e paz na vossa fé, para que abundeis na esperança pelo poder do Espírito Santo" (Romanos 15:13); "Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que não se vêem" (Hebreus 11:1. Leia também: Salmos 33:21-22, 146:3-5).
A esperança, portanto, é uma âncora para o crente através da vida “Para que por duas coisas imutáveis, nas quais é impossivel que Deus minta, tenhamos poderosa consolação, nós, os que nos refugiamos em lançar mão da esperança proposta... (Hebreus 6:18-20).
 Com promessas tão grandes reservadas àqueles que esperam em Deus e no seu Filho Jesus, Pedro nos conclama "Estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós." (1 Pedro 3:15).
 Que o Senhor abençõe a todos, com votos de um 2012 repleto alegria e esperança renovada no Senhor.

Pr. Aparecido Pavanelli,
Pres. da Associação das Comun. e Igrejas Ev. de Jaú - ACIEJ


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“Que 2012 seja o ano do renovar!” 

Voltem à sua fortaleza, ó prisioneiros da esperança; pois hoje mesmo anuncio que restaurarei tudo em dobro para vocês. Quando eu curvar Judá como se curva um arco e usar Efraim como flecha, levantarei dos filhos de Sião contra os filhos da Grécia, e farei a Sião semelhante à espada de um guerreiro” (Zacarias 9:12-13).
            Quando atentei para este texto pela primeira vez, três expressões me saltaram aos olhos: “prisioneiros da esperança”,  “filhos de Sião” e “filhos da Grécia”. Literalmente Deus nos manda voltar à fortaleza onde somos aprisionados pela esperança. Embora a idéia de prisão seja negativa, aqui nesse texto traz uma ênfase positiva. Ser prisioneiro da esperança significa que estou sempre crendo que Deus vai fazer, não importa o que eu esteja vendo. Significa que fui aprisionado pela esperança - se de lá eu saí um dia, devo retornar urgentemente porque essa é uma fortaleza que me beneficiará. “Levanto os meus olhos para os montes... o meu socorro vem do Senhor...”
            Filhos de Sião identifica aqueles que são fruto de Sião, aqueles que estão umbilicalmente unidos a Sião. E a que nos remete Sião? Ao Monte Sião, local da Arca da Aliança no tempo de Davi. Após a primeira tentativa frustrada, finalmente a Arca é trazida de volta. Davi ergue uma tenda, coloca ali aquela que era o símbolo da Presença do Altíssimo, e estabelece turnos de adoração 24 horas por dia, por quase quarenta anos, até o fim de seu reinado. Filhos de Sião são aqueles dominados pela adoração, intimamente ligados a ela.
Filhos da Grécia nos remete ao império grego, que dominou o mundo e estabeleceu uma cultura humanista, intelectualista, filosófica e racionalista que aboliu Deus, colocou o homem no centro, e que domina o mundo até hoje.
Meu amado, se diante de um mundo tão perverso, se diante do sistema malignizado que domina nossa sociedade, se diante de tanta falta de Deus nos corações, se diante de uma igreja cada vez mais comprometida com o sistema você tem desanimado, eu te exorto: volte a ser prisioneiro da esperança, volte a olhar com expectativa para o amanhã, volte a ser um adorador - abra seu coração e erga um altar de adoração e declare à sua própria alma: “eu sei em quem tenho crido!!! Eu sei que meu redentor por fim se levantará!!! Eu sou um prisioneiro da esperança!!!”.
Que 2012 seja o ano do renovar da esperança em sua vida. Que em 2012 você consiga erguer um altar permanente de adoração em seu coração, em sua casa/família, em sua Igreja, em sua cidade, em nossa nação.

Pr. Edson Valentim,
Vice Presidente do CONPEV- Bauru






EDITORIAL: 2012, ano da transformação

Uma certeza tenho: o futuro pertence a Deus, então, seguimos firmes dando a nossa contribuição para um mundo melhor.
É com grande alegria que chegamos ao final de mais um ano de vitórias em Cristo. O Jornal Cidade Gospel já colhe os frutos de um trabalho sério, que pauta a igreja regional dando manchete para boas notícias do Reino em todas as vertentes evangélicas.
Tradicionalmente, utilizo este espaço no mês de dezembro para agradecer. Mas este ano quero também rogar a Deus pela vida das dezenas de irmãos e irmãs que tanto colaboram para a realização deste mensanário - um veículo de comunicação que representa acima de tudo uma Nação de Guerreiros, que tem como General o Rei dos Reis em seu comando: Deus!
Em 2011, assistimos a grandes transformações globais, ditadores caíram, povos foram libertos da tirania. O povo consciente se mobiliza cada dia mais por um mundo melhor. No Brasil, a população começa a se politizar e já compreende a importância que tem nas decisões do país. É nessa corrente que se engaja o JORNAL CIDADE GOSPEL  –  uma corrente de transformação da sociedade.
Àqueles quem mensalmente nos apoiam, compartilham e apreciam este espaço de ideias positivas, meu mais profundo obrigado. Aos colaboradores, anunciantes e pastores  – nossa armada de bravos – minha mais profunda admiração e respeito.
Minha avaliação é positiva para o JCG em 2011. Superamos, ampliamos e conquistamos. Firmes, nos mantemos no propósito do Senhor. Mas eu não me iludo, desafios ferrenhos estão por vir e tenha certeza de que continuaremos no caminho da Verdade.
É chegado o momento que lembramos que Jesus nasceu para revelar o amor de Deus por todos nós. Desejo-lhe um ótimo Natal, e que seus dias do Ano Novo sejam abençoados por Deus.


Liliana Correia
editora.

28 novembro, 2011

JCG NOVEMBRO: Vaidade de Vaidades!

Eclesiastes 1:2: “Vaidade de vaidades, diz o Pregador; vaidade de vaidades, tudo é vaidade” (Revista e Atualizada); “Diz o sábio: Que grande ilusão! Que grande ilusão! Tudo é ilusão!” (Almeida Século 21). Temos aqui duas versões da tradução da Bíblia feita por João Ferreira de Almeida, do segundo versículo do Livro de Eclesiastes. Elas parecem tão diferentes entre si, mas apresentam o mesmo sentido de uma série de considerações que serão desenvolvidas pelo Pregador/Sábio (o Rei Salomão), ao longo do o livro de Eclesiastes, sendo o seu foco as realizações desta nossa vida presente.
Precisamos compreender o espectro de significados do termo hebraico hebel, que aparece 71 vezes no Antigo Testamento, 36 delas ao longo de todo o livro de Eclesiastes. Nota-se que este livro é um verdadeiro tratado a respeito do que seriam as vaidades, isto é, as ilusões desta vida. Hebel é traduzido literalmente como vento ou sopro, o que, dependendo da sua aplicação textual, pode conferir sentidos oriundos deste significado primordial. Hebel pode designar os falsos deuses adorados pelo povo de Deus, isto é, os ídolos (Dt 32:21; 1Rs 16:13, 26; 2Rs 17:25; Jr 2:5). Ainda, hebel pode significar sentimentos pessoais, como a percepção da brevidade da nossa vida e da inutilidade das nossas realizações particulares (Is 49:4; Jó 7:16; Sl 39:5, 6, 11; 78:33; 94:11; 144:4). Por fim, hebel possui significados muito ricos dentro do contexto do livro de Eclesiastes: a) o falso sentimento de realização e satisfação diante daquilo tudo que se produziu na vida (Ec 2:11, 19, 21, 23; 4:4, 8; 6:2); b) as incoerências presentes no conceito retributivo da vida, como a idéia de que o pecado sempre vai gerar juízo (estão aí alguns exemplos da classe política brasileira pra provar isto), ou de que a prática da justiça gera sempre livramento, porque até mesmo os justos sofrem com as calamidades, o que nos leva à ideia de que a vida transcorre sem sentido lógico, que ela está fora do nosso controle (Ec 2:15; 6:7-9; 8:10-14); c) também a ideia da brevidade da vida, de que ela é vazia e transitória (Ec 3:19; 6:12; 11:8, 10). Enfim, tudo isto configura vaidade, coisa vazia, oca e inútil.
Parece que o autor de Eclesiastes quer demonstrar a incapacidade humana de, por si mesma, gerir-se e de encontrar o sentido próprio para a vida, demonstrando a sua total e completa dependência revelacional, isto é, a necessidade primeira e última de que isto lhe seja descortinado por Aquele que tem todo o conhecimento e que imprime ordem no cosmos e sentido na história (propósito, desígnio). Toda e qualquer tentativa humana de explicar o sentido da vida e de promover realizações, torna-se infrutífera sem a intervenção de Deus. A própria filosofia, que se ocupa do ofício da busca da verdade, sabe da impossibilidade de encontrar uma verdade última e definitiva, caso contrário perde o seu objeto investigativo e a sua própria razão de ser. Cada homem de determinado contexto histórico, sociocultural e econômico realiza esta busca dentro das suas limitações internas e externas, e isto não lhe é nenhum demérito, apenas uma delimitação da sua possibilidade de ação: “Também colocou a eternidade no coração do homem; mesmo assim, ele jamais chega a compreender inteiramente o que Deus fez” (Ec 3:11). Parece que o homem contemporâneo vem perdendo o senso dos seus limites, em parte pelas incríveis inovações tecnológicas advindas da evolução científica que vencem antigos limites impostos pela falta do conhecimento e da possibilidade de manipulação. Mas este sentimento da superação de limites, do ufanismo existencial também é vaidade (vazio, oco e inútil), pois os nossos limites estão aí, por exemplo, ninguém pode acrescentar um instante à sua própria existência (MT 6:27). Mas, quando consideramos a nossa total incapacidade diante dos dilemas existenciais e admitimos a nossa completa dependência de Deus, os ânimos se aquietam e compreendemos que a vida não segue necessariamente o rumo que lhe desejamos impor e, mesmo que Deus permita as intempéries e derrotas, nisto pode estar o trampolim para uma realidade maior e melhor, uma compreensão mais honesta e real a respeito da vida. Portanto, estar prostrado diante das incertezas não se trata simplesmente de fracasso, mas da própria realidade da vida. É preocupante uma teologia que se autodenomine cristã, fazer apologia de uma vida sempre positiva, sem fracassos, de conquistas e mais conquistas, elevando o ego dos fiéis até a estratosfera, como se o viver não contemplasse também a consciência dos limites impostos (internos e externos), e a sua própria finitude: “Melhor é ir à casa onde há luto do que ir à casa onde há banquete; pois a morte é o fim de todos os homens; que os vivos reflitam nisso em seu coração” (Ec 7:2). O autor de Eclesiastes parece seguro quanto às suas colocações e também tranquilo com a consciência de que somos impotentes diante das circunstâncias existenciais. No final das contas, o sentido da vida só pode ser alcançado em Deus: “Agora que já se disse tudo, aqui está a conclusão: Teme a Deus e obedece aos seus mandamentos; porque este é o propósito do homem. Porque Deus levará a juízo tudo o que foi feito e até tudo o que está oculto, quer seja bom, quer seja mau” (Ec 12:13-14).
Diante do exposto, parecem estranhos alguns movimentos cristãos contemporâneos, como a confissão positiva, o triunfalismo evangélico, a prosperidade material e outros modismos. Muitas teologias parecem romper com o texto bíblico e encontram eco apenas na mente de seus idealizadores e seguidores, o que é um contra senso, pois a teologia sadia brota do texto bíblico como resposta aos anseios do homem do seu tempo. Muitos poderão dizer que os movimentos descritos atendem exatamente as necessidades do homem latino-americano pobre, espoliado, à margem dos processos produtivos e sem as atenções do Estado, devendo então Deus suprir todas as suas necessidades, mesmo porque Ele prometeu na Bíblia e deve cumprir com a Sua Palavra. Será esta a compreensão correta acerca da providência divina? Até que ponto tal presunção não é vaidade, crença vazia de sentido e inútil, afinal, Deus não faz o sol brilhar e também a chuva cair sobre bons e justos, sobre maus e injustos (Mt 5:45)? Qual é a diferença que existe entre o homem que serve a Deus e o que não serve? Ambos não são marcados pela mesma natureza humana caída? Ambos não foram selados com mesmos limites impostos pelo próprio Criador? Ambos não são dependentes, conscientemente ou não, dos mesmos cuidados de Deus? Ambos não sofrem as mesmas mazelas da vida, como as doenças, perseguição, injustiça ou fome? Basta olharmos honestamente para a Bíblia e com acurado senso crítico para a história da humanidade e veremos, por exemplo, profetas sendo mortos, apóstolos sendo martirizados e crentes devorados como espetáculo público por sua fidelidade incondicional a Deus. Por que, então, ficarmos pregando palavras que não refletem a realidade humana e o Deus que se revela na Bíblia? Por que acreditarmos numa teologia que coloca os evangélicos como um povo diferente e superior aos demais? Somos, afinal, alguma coisa por nós mesmos, por nossas próprias forças, ou temos nos esquecido de que o fato de estarmos neste planeta e de termos sido agraciados com a salvação são obras externas e maiores que as nossas possibilidades pessoais? Se porventura saltarmos muralhas, se calcarmos os pés num exército, se voarmos com asas como de águia, se andarmos, mesmo que sejam poucos passos, sobre as águas, tudo isto será simplesmente pela manifestação da soberana vontade de Deus e nunca apenas pelo “poder” da nossa fé. Que poder temos, afinal? Quem sabe a leitura da profunda sabedoria de Deus presente nas declarações de Eclesiastes não seja necessária para reajustarmos o foco da nossa visão cristã?


Flávio Bini Bortoloti, Pr
Bacharel em Desenho Industrial e em Teologia, pastor batista e professor de Teologia Sistemática e Latino Americana na Fateo/Bauru. Colunista da coluna Carpe diem no jcg.
flaviobinib@gmail.com






• APARTES • 



"As teologias contemporâneas são humanistas e defendem o homem, não Deus..." 


A igreja evangélica tem uma grande dificuldade em aceitar que, na totalidade das experiências humanas, tudo é vaidade. Nada foge da vacuidade ou do vazio de significado existencial. Muitas igrejas defendem a tese de que a vaidade está ligada à estética. São igrejas que abominam qualquer manifestação de cuidado com a aparência, seja ela do vestuário, do corpo ou da face. Salão de estética e academia, para muitos crentes são coisas do diabo, ou seja, pura vaidade!  Acontece que para Deus “tudo é vaidade”.  A beleza ou a feiúra, a alegria ou a tristeza, o sucesso ou o fracasso, a riqueza ou a pobreza, a saúde ou a doença, tudo é vazio de sentido. 
O sentido da vida foi perdido no Éden. O pecado de Adão e Eva desconfigurou a programação original dada à humanidade, fazendo da experiência humana um grande vazio existencial. O vazio não é uma questão social ou emocional, mas espiritual. Deus saiu de cena deixando um profundo buraco na alma humana. Quando Deus deixou o homem por causa de seu pecado, tudo se tornou pura vaidade; o crescimento tecnológico, econômico e científico, com suas implicações para a vida em sociedade, trouxe uma sensação de prosperidade, mas não de completude. A ciência ajudou na resolução de muitas epidemias, a tecnologia ampliou os conhecimentos e o capitalismo espalhou riquezas mundo afora, mas o vazio continua até Deus preenchê-lo. 
O grande problema é que as teologias contemporâneas são humanistas em seus pressupostos e defendem o homem e não Deus como centro da história.  Para essas teologias mais contemporâneas - entre elas: a Teologia da Libertação, Prosperidade e, agora, a Teologia do Teísmo Aberto - a prova da bênção de Deus está na transformação social, através da atuação do homem com Deus. Deus aparece como aquele que vai fazer melhorar a autoestima, trazer saúde, prosperidade e justiça social. Pobres teologias, vazias como a própria vida sem Deus!... 
Podemos dizer que a vaidade da vida termina quando começa imperar a vontade de Deus. Tudo é vaidade, até que tudo seja resultado da vontade de Deus no viver!

PR. SAMUEL BIASSI DO NASCIMENTO
1ª  IGREJABATISTA DE BAURU


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"Porque tudo é vaidade das vaidades!"


Iniciou-se a exaustiva corrida, longínqua, até o seu ponto de chegada. Com  subidas e descidas, estrada de espinhos, esburacada, com sol escaldante, com milhões de participantes e um sonho em comum: cruzar a linha de chegada. O cansaço é o inimigo a ser vencido, mas os participantes resistem bravamente. Nessa peleja salve-se quem puder, pouco importa os meios de conduta, não há placas  que indiquem auxílio ou benevolência, o importante é cruzar a linha de chegada, custe o que custar, mas aos vencedores isso representará: sucesso, fama, poder, dinheiro, etc...
Vale aqui lembrar o nome dessa disputa: “Corrida para glória”.
O apóstolo Pedro descreve com propriedade sobre a glória terrena, em sua primeira epístola capítulo 1:24, ¨Porque Toda a carne é como a erva, e toda a glória do homem como a flor da erva. Secou-se a erva, e caiu a sua flor¨.
Tudo que é terreno sobre a terra ficará, nada levaremos para além do sol.
Em Eclesiastes, capítulo 1: 2, o pregador relata o seguinte:
"Vaidade de vaidades! — diz o pregador, vaidade de vaidades! É tudo vaidade". 
Todo sonho e a consumação de um objetivo traçado demanda certo tempo, a que se orar, planejar e se organizar;  se não houver sacrifício as nossas pretensões serão meros sonhos. Nunca deixe de sonhar e correr em busca deles, mas acima de tudo, busque o Reino de Deus e a sua justiça e todas as coisas complementares serão alcançadas. O imediatismo e a ansiedade concorrem contra o tempo de Deus na nossa vida, o relógio do Senhor não atrasa, e nem adianta, Ele é o gestor da nossa vida e o tempo preciso de Deus concorre em nosso favor.
Irmãos, em nada vos inquietem porque tudo é vaidade de vaidades!

Pr. Rodolfo Reinato
Igreja Unidos em Cristo  - Jaú/SP


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Desfile de Vaidades!

Eclesiastes em hebraico qoheleth (1:1) significa “homem da assembleia”, a pessoa que convoca uma assembleia (Nm 10:7). O autor sagrado, fala para os filhos dos homens (1:13), portanto, fala à humanidade. Salientando a loucura e as trevas do homem natural, ele aponta o caminho para a sabedoria e para a luz do evangelho. Nele encontramos um realismo de olhos abertos que enfrenta o padrão de luz e de sombra, para depois concluir de que as coisas como um todo são vaidade (“lufada de vento”, “em vão” – 1:2), mas, paradoxalmente, tudo na vida humana deve consistir em reverência e obediência a Deus, pois a Ele, cada ser humano dará plena prestação de contas (12:13-14). Profeticamente este livro bíblico retrata com precisão a triste realidade materialista da pregação e da teologia predominante na igreja evangélica. É quando vemos cada vez mais programas evangélicos na TV sugestionando dar ofertas de R$ 900,00 para o fiel ser abençoado por Deus, e um massacre aos nossos ouvidos de pregações onde o telespectador só é abençoado por Deus e vitorioso, se tiver sucesso empresarial e financeiro. Essa é a maldita herança da Teologia da Prosperidade (explico sobre ela, em minha Apostila “A Nova Era”), também conhecida por “Confissão Positiva”.  E de fato, muitas teologias modernas romperam com o Evangelho do Reino de Deus e distorcendo o ensino bíblico puro e cristalino ensinado por Jesus e pelos Apóstolos, para ensinar uma “crença vazia, oca, de vaidades”. E o resultado? Um desfile de vaidades gospel: disputas entre pastores para comprar horários nobres nos canais de TV, jatinhos, “construções luxuosas para Deus”; “tudo é vaidade”. 
E como todo modismo, um grande número de igrejas cristãs substituíram seus cânticos e hinários, suas mensagens, para “pregar e cantar uma vida sem fracassos, de super evangélicos”, para lotar a igreja. Parece que nos esquecemos de Apocalipse 3:17-18. E está sendo formada uma geração de evangélicos vaidosa, mas incapaz de suportar uma perseguição cruel (1Pe 4:12-17), de ser fiel no sofrimento,  e na doença como Jó (1:20-22) e mesmo sendo pobre como João Batista (Mt 3:4). 
A igreja precisa fazer um “descarrego destas teologias”. Afinal “… vaidade de vaidades, tudo é vaidade”. (Ec 1:3b).

Pr. Alberto Rodrigues da Silva,
Comunidade Ev. do Reino de Deus – Agudos

24 novembro, 2011

ARTIGO ESPECIAL: MIX RELIGIOSO

Nossa sociedade brasileira é formada por um imenso caldeirão cultural e humano. Dentro desse caldeirão a questão religiosa ganha contornos impressionantes, a ponto de termos não apenas uma grande miscigenação racial, mas também um forte sincretismo religioso. Em terras tupiniquins o catolicismo do português branco englobou o animismo indígena e o misticismo africano, de modo que no período colonial os negros, que foram impedidos de praticar sua religião, conseguiram criar pontes entre os orixás e os santos católicos. Após a proclamação da República veio à liberdade religiosa, mas o processo sincrético tornou-se mais forte e complexo.
Os primeiros grupos protestantes vieram no final do século XIX e traziam uma liturgia americana e até certo ponto criavam uma linha divisória entre a cultura brasileira e católica com forte tendência sincrética e a cultura americana e protestante com ares de superioridade e racionalidade.
Entretanto, no início do século XX teve início o movimento pentecostal clássico, que teve seu início em 1906 na rua Azusa com o pregador negro William J. Seymour. Não tardou que o movimento pentecostal chegasse ao Brasil. Entre 1910 e 1950 houve uma primeira onda com a fundação da Congregação Cristã e da Assembléia de Deus. Nessa primeira onda surgiram pequenas denominações pentecostais, tais como a Igreja de Cristo, Igreja Evangélica do Calvário Pentecostal e a Missão Evangélica Pentecostal do Brasil. A partir de 1950 veio uma segunda onda onde surgiu a Cruzada Nacional de Evangelização, de onde surgiu a Igreja do Evangelho Quadrangular com ênfase na cura divina. No seu rastro sugiram outros grupos, tais como O Brasil para Cristo, Deus é Amor, Casa da Bênção e Igreja Nova Vida. Nesta segunda onda muitas igrejas tradicionais sofreram divisões motivadas pela questão dos dons espirituais, surgindo a Igreja Batista Renovada, Presbiteriana Renovada e tantas outras com essa nomenclatura. Uma terceira onda surgiu na metade da década de 70 em que conhecemos como Movimento Neopentecostal. Diferente das igrejas do movimento clássico, em que a ênfase repousa no “batismo” do Espírito Santo, o neopentecostalismo se caracteriza por uma mensagem positivista, com ênfase na prosperidade financeira como marca da bênção de Deus e uma forte concepção sincrética. Desse movimento grupos como Universal (1977) e Internacional da Graça (1980) são as mais conhecidas, seguidas da Renascer (1986), Sara Nossa Terra (1992), Ministério Internacional da Restauração (1992) e tantos outros grupos que surgiram depois.
A grande questão que muitos levantam é a seguinte: Por que temos tantas igrejas com inúmeras doutrinas? Por que essas igrejas parecem não possuir nenhum vínculo com a Sagrada Escritura, embora se digam cristãs? A questão não é fácil de ser respondida, mas encontramos vestígios que possam explicar o mix religioso que vivemos atualmente. Podemos destacar a falta de conhecimento bíblico e de formação teológica, uma liturgia mais livre com fortes apelos emocionais, o uso de ideias e métodos mais conhecidos da cultura popular como o uso de símbolos e meios que traduzem a busca pelo divino como algo místico e o personalismo de muitos pastores e líderes religiosos. Nosso Brasil é um país com forte tendência de culto às personalidades e de um populismo exacerbado, de modo que muitos pastores surgem como verdadeiros “salvadores”, como “ungidos” e “profetas”. Esse contexto fortalece o sincretismo religioso.
O pior é que nesse tempo pós-moderno a falta de identidade agrava a situação, de modo que as pessoas vão às igrejas não porque crêem em algo, mas porque esperam que algo funcione, seja uma oração, uma campanha, um pingo de óleo ou um exorcismo. Essa situação crítica acaba com pessoas que dizem crer em Jesus, mas que lêem horóscopo, fazem mandingas, usam palavras mágicas (desde “tá amarrado” até “cruz, credo!”), cantam louvores na igreja mas também fazem sua “fezinha” na loteria e em outras superstições. Onde vamos parar?
O profeta declarou: “Meu povo é oprimido por uma criança; mulheres dominam sobre ele. Meu povo, os seus guias o enganam e o desviam do caminho” (Isaías 3:12). Se as pessoas lessem a Bíblia encontrariam a acusação do profeta Jeremias: “Sim, estou contra os que profetizam sonhos falsos, declara o SENHOR. Eles os relatam e com as suas mentiras irresponsáveis desviam o meu povo. Eu não os enviei nem os autorizei; e eles não trazem benefício algum a este povo, declara o SENHOR” (Jeremias 23:32). Sim, neste caldeirão religioso que vivemos hoje em dia “... há morte na panela!...” (2Reis 4:40). A coisa vai piorar, pois os falsos-profetas do mix religioso... abandonaram o caminho reto e se desviaram, seguindo o caminho de Balaão, filho de Beor, que amou o salário da injustiça” (2Pedro 2:15).
Portanto, abandonemos toda e qualquer prática que não seja bíblica. Rejeitemos de forma veemente as influências humanas e carnais que tentam ser mais atraentes como se o Evangelho de Cristo necessitasse disso. Apenas “... livremo-nos de tudo o que nos atrapalha e do pecado que nos envolve, e corramos com perseverança a corrida que nos é proposta, tendo os olhos fitos em Jesus, autor e consumador da nossa fé...” (Hebreus 12:1,2).
Gilson Souto Maior Junior é Conselheiro editorial do JCG, Pastor sênior da Igreja Batista do Estoril, Professor de Antigo Testamento, Hebraico e Teologia do Antigo Testamento da FATEO

03 novembro, 2011

NOTÍCIA: Pastor Samuel Biassi entra para o Conselho Editorial do JC Gospel

Samuel Biassi do Nascimento (47) pastor titular da Primeira Igreja Batista de Bauru é o novo integrante do Conselho Editorial do Jornal Cidade Gospel - JCG.  Os detalhes foram tratados em reunião na terça (1º de Novembro), com a participação do Pastor Walter de Mattos (PIB), e o gerente de marketing do JCG Alexandre Moresque. Biassi se disse honrado por fazer parte do grupo de Pastores Conselheiros e enfatizou que seu desejo é contribuir para que o Jornal seja um veículo de transformação social baseado na Palavra.

 “É uma oportunidade de trabalhar no campo das ideias para que tudo aquilo que for editado no JCG tenha relevância pro nosso momento histórico, uma ferramenta de transformação partindo do evangelho do Senhor Jesus. Não é só nós (evangélicos) termos um veículo de comunicação, mas na verdade termos um veículo de transformação social, partido essa transformação da nossa proposta enquanto igreja do Senhor Jesus”, ponderou Biassi.

Natural de Racharia/SP, Samuel Biassi é casado e tem três filhas, é Bacharel em Teologia pelo Seminário Teológico Batista do Sul e Psicologia Clínica pela USC-Bauru. Atualmente, leciona na FATEO - Faculdade Teológica Batista de Bauru, onde também foi diretor (2009). Foi membro e relator do Conselho de Educação Cristã e membro do Conselho de Administração e Missões da Convenção Batista do Estado de São Paulo. Atuou como presidente da Associação Batista Noroeste da Capital, em 2004 e 2005, como presidente da Ordem dos Pastores Batista da ABACESP.


Serviço:

Primeira Igreja Batista de Bauru
Rua Virgílio Malta, 7-49 - CEP: 17015-220 - Centro - Bauru/SP 
Tel: (14) 3223-8510 - (14) 3214-4325

01 novembro, 2011

ARTIGO: Faces do perdão

(1ª face) 

A frase a seguir, de Ana César, foi pronunciada em uma situação em que alguém pediu perdão a outrem, e não obteve o perdão: "O perdão não é para muitos. É somente para os especiais. Vem do coração de Deus. E nem todos têm o coração de Deus" (Ana César). 
"Porque se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste vos perdoará" (Mateus 6. 14).
Como seres humanos que somos, o perdão (sentimento e ação) aflora em nossas mentes, quando estamos na condição de agentes passivos, ou seja, fomos a parte ofendida e entendemos que merecemos receber um pedido de perdão.
Mas, como cristãos que somos, precisamos ter a visão de Jesus no que diz respeito ao assunto. Para perdoar temos que “ter o coração de Deus”, e muito mais: temos que ter Deus no coração, e temos que estar no coração de Deus.
Antes d’Ele mencionar o perdão, na oração que chamamos de "dominical" (não por ser uma oração para ser feita no domingo, mas dominical, palavra que vem de "dominus", que quer dizer Senhor; logo, "oração do Senhor"), Ele abordou o assunto da seguinte maneira:
"Se, pois, ao trazeres ao altar a tua oferta [sua vida em serviço, não, necessariamente, oferta financeira], ali te lembrares de que teu irmão tem alguma cousa contra ti, deixa perante o altar a tua oferta, vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; e, voltando, faze a tua oferta" (Mateus 5. 23-24).
O Senhor, então, está nos ensinando um princípio de vida espiritual, quando estamos no papel do agente ativo, isto é, fomos o ofensor e temos que buscar a reconciliação pedindo perdão a quem ofendemos.
Isto nos leva à conclusão de que, se queremos servir a Deus, temos que estar com a nossa vida, em relação aos nossos semelhantes, bem como em relação a Deus, "em dia", melhor dizendo, sem pendências, sem dívidas de sentimentos.
A seguir, Ele diz: "Entra em acordo sem demora com o teu adversário, enquanto estás com ele a caminho, para que o adversário não te entregue ao juíz, o juíz ao oficial de justiça, e sejas recolhido à prisão" (Mateus 5. 25).
Este trecho deixa claro que a reconciliação, o pedido de perdão, tem que se dar enquanto estamos vivos, até porque depois que morrermos não teremos mais condições de buscar a reconciliação.
E, caso a situação seja inversa, se o nosso adversário falecer primeiro, não adianta irmos ao seu túmulo buscar o perdão, pois claro está na Palavra de Deus que os vivos não se comunicam com os mortos (Lucas 16. 26).
Essa expressão "enquanto estás com ele a caminho", tem o mesmo sentido [em nosso entendimento particular] da Palavra que nos orienta a buscar ao Senhor, enquanto se pode achar (Isaias 55. 6).
Ou O buscamos enquanto estamos vivos, ou depois não há mais como o fazer.
Importante é dizer que quando ofendemos a Deus [pecamos], ou seja, somos o agente ativo em relação a Deus, Ele não nos orienta a pedir perdão a Ele, mas a confessarmos o nosso pecado a Ele (I João 1. 9).
O perdão já foi concedido na cruz, faz parte da Graça de Deus, Ele já nos perdoou pelos pecados passados, presentes e futuros, não sendo, portanto, coerente pedir o que Ele já nos deu.
Mas Ele nos ensina, no caso, a "confessarmos" a Ele o nosso erro, a nossa falta, a nossa maldade, a nossa ação contrária aos seus desejos, a nossa omissão em relação ao que Ele quer que façamos, enfim o pecado que cometemos contra Ele e ou contra o próximo:
"Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça" (I João 1. 9).
 
Segundo os “expert” em grego, a tradução correta seria: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para já nos ter perdoado os pecados e já nos ter purificado de toda injustiça”, redação que fica coerente com o fato de que, na cruz, Jesus já levou sobre Si os nossos pecados passados, presente e futuros.
A oração de confissão é, portanto, o ato de nos apropriarmos do perdão que Ele já antecipou [na cruz].
É assim na dispensação da Graça [da Igreja], e foi assim antes, na dispensação mosaica [dispensação da lei], ou qualquer outra dispensação precedente à da Graça, conforme Deus deixou claro, através de Salomão:
 "O que encobre as suas transgressões, jamais prosperará; mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia" (Provérbios 28. 13).
 Estejamos, pois, em paz com Deus e com o nosso próximo, não só para não sermos pegos de surpresa, quando do nosso encontro com Jesus (arrebatamento ou falecimento), mas, também, para não termos óbices quando do exercício, quando da prática de nossa fé.


Edmar Torres Alves é editor do Blog Sê Fiel e colaborador do JCG.



COL. PENSATA: Reforma Política

A nova panaceia brasileira para resolver os males que afligem o país é a reforma política, que consiste em alterar a legislação para modificar a maneira como estamos conduzindo a política nacional. A proposta parte do deputado federal Henrique Fontana (PT-RS), relator da comissão especial criada pela Câmara para discutir o tema. Em sua formulação, estão inclusas a eleição em lista e o financiamento público das campanhas eleitorais.
Atualmente, cada cidadão vota diretamente no candidato que escolhe. Com o voto em lista, o eleitor passaria a votar no partido e este definiria a lista de candidatos a assumirem os mandatos. De acordo com a proposta de Fontana, os eleitores brasileiros continuariam a votar individualmente nos candidatos, mas passariam a votar também em um partido. Além da confusão que o sistema causaria na cabeça do eleitor, a medida aumentaria o poder das lideranças partidárias, reduzindo o poder de escolha do eleitor – afinal, as listas seriam estipuladas pelo partido.
Fontana também sugere o financiamento público das campanhas eleitorais. Seria criado um Fundo de Financiamento de Campanhas que distribuiria recursos para os partidos, de acordo com a quantidade de votos e candidatos eleitos no pleito anterior – favorecendo partidos grandes. Enquanto o discurso governamental sustenta a falta de recursos para investimento em saúde pública, a reforma política sugere destinar dinheiro da União para o patrocínio das campanhas eleitorais. O que dá a entender é que os deputados se mostram interessados em gerir os recursos públicos em benefício próprio, visando à manutenção de seus cargos e financiamento de seus interesses.
A verdadeira reforma política de que precisamos não está no aumento do poder dos partidos, mas no fim do foro privilegiado para julgamento de parlamentares, no incentivo e disponibilização de meios para consultas públicas para tomada de decisão política, fim do voto secreto na Câmara e Senado, acato imediato à Ficha Limpa, fim dos cartões corporativos, teto salarial para os parlamentares condizente com a realidade do país e atrelado ao reajuste do salário mínimo. Enfim, a verdadeira reforma política consiste em aumentar o poder do cidadão – e não diminuí-lo.  Infelizmente, de acordo com a atual legislação, a escolha não está em nossas mãos – e se vingar a reforma política, estaríamos ainda mais longe de palpitar na tomada de decisão.

24 outubro, 2011

JCG OUTUBRO: IDE !

A Igreja de Jesus Cristo tem uma vocação e essa vocação é missionária. O fato de Deus ter enviado seu único filho para viver entre nós como um de nós, já é o suficiente para que comecemos a refletir na razão da Igreja estar aqui no mundo.

O mistério da encarnação da segunda pessoa da Trindade, Jesus Cristo, evidencia o interesse de Deus na sua Criação, principalmente no ser humano, homens e mulheres, que foram criados a imagem e semelhança dele Gn 1, Rm 8, Fp 2.
A pergunta é: será que verdadeiramente nos interessamos pelas pessoas a nossa volta? Conseguimos demonstrar o amor de Deus às pessoas que não o conhecem?
Infelizmente, parece-me que as motivações que dominam nossas ações missionárias são, sobretudo, financeiras. Evangelizamos porque precisamos aumentar nossa arrecadação, isso muitas vezes implica em investimento patrimonial, mas é raro ver uma igreja orar a Deus para aumentar sua arrecadação financeira a fim de abençoar pessoas, povos e nações, geralmente, pedimos por nós mesmos.
Numérica – porque nossos bancos estão vazios, precisamos de uma igreja abarrotada de pessoas para dizermos que somos bons, que nossos cultos são lotados, nosso rol de membros têm muita gente, as quais nós não conhecemos, não convivemos com elas, não sabemos seus nomes, mas para espiritualizar os chamamos de irmãos e irmãs. E não tenho tempo aqui para discutir que nosso crescimento numérico na maioria das vezes se dá por divisões ou por trazermos membros de outras igrejas, o que chamamos de “pescar no aquário do outro”, mas não foi assim que nosso mestre, Jesus Cristo, ensinou.
Creio que essas são razões impuras para que anunciemos o Evangelho de Jesus Cristo às pessoas, portanto, essas não são as razões que devem nos levar a anunciar o Evangelho às pessoas, a razão para fazermos isso é a glória de Deus: “Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor, no qual temos a redenção, a remissão dos pecados. Este é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação; pois, nele, foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio dele e para ele. Ele é antes de todas as coisas. Nele, tudo subsiste” (Cl 3.13 – 17).
Nós, Igreja de Jesus Cristo, devemos trabalhar por amor e obediência e não pelos resultados, porque estes pertencem a Deus, como nos ensinou o apóstolo Paulo: “Eu plantei, Apolo regou; mas o crescimento veio de Deus” (1 Co 3.6).
Agora sou obrigado a citar um dos grandes missionários que trabalhou no continente africano, David Livingstone, que disse: “Deus tinha um único filho e fez dele um missionário”.
Nós somos filhos e filhas de Deus, portanto, assim como Jesus Cristo, Deus fez de cada um de nós missionários e missionárias, alguns ele colocou aqui em Bauru, outros nas regiões do estado de São Paulo, no Brasil e outros em lugares mais distantes, como temos filhos e filhas de Deus em muitos países, mas todos temos a mesma missão sermos relevantes e influentes e anunciarmos e vivermos o Evangelho de nosso senhor e Salvador, Jesus Cristo, em casa, no trabalho, na escola, nos momentos de lazer, enfim tudo o que fizermos é para glória dele, como disse o apóstolo Paulo: “E tudo o que fizerdes, seja em palavra, seja em ação, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai” (Cl 3.16).
Essa é a vocação missionária da Igreja de Jesus Cristo, portanto, nossas igrejas aqui em Bauru e Região precisam ser igrejas missionárias, da mesma forma que as igrejas que estão no Brasil e em outros lugares desse planeta onde Deus nos colocou para viver precisam ser missionárias também.
Reconhecemos uma igreja missionária quando vemos nela características ensinadas na Bíblia sendo vivida na dependência do Espírito Santo de Deus, são elas:
Uma Igreja Adoradora – reconhece que Deus é e o que Ele faz.
Uma Igreja Serva – servimos todas as pessoas à nossa volta.
Uma Igreja Comunitária – tudo o que temos deve ser compartilhado.
Uma Igreja Evangelizadora – anunciamos o Evangelho e ensinamos as pessoas a viver como discípulas de Jesus Cristo.
Uma Igreja Ensinadora – ensinamos a Bíblia que é a Palavra de Deus, nossa única regra fé e prática.
Uma Igreja Envolvida em Missões – anunciamos o Evangelho em Bauru, mas preparamos e enviamos irmãos e irmãs para que possam anunciar o Evangelho em todos os lugares desse planeta onde exista uma pessoa.
Essa é a vontade de Jesus Cristo para sua Igreja, que ela seja missionária. Que possamos refletir e pensar como nossas igrejas tem representado o Reino de Deus em Bauru e em todo o mundo.
“E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai” (Jo 1.14).

Rev. Marcelo Mata de Sousa
Pastor da Primeira Igreja Presbiteriana de Bauru.
Formado em Teologia Pelo Seminário Presbiteriano de Belo Horizonte
 
 
 
 
• APARTES •
 
 
 
Nosso problema não é financeiro ou por
 falta de capacidade e sim por pecado.
 
Hoje perdemos o senso do que é ser igreja. Não nos parecemos com a igreja estabelecida no livro dos Atos dos Apóstolos. Estamos muito mais interessados em programas para a vida da igreja do que em dar vida às pessaoas.
O autor vai ao âmago da questão ao trazer o verso 1 do Evangelho de João, porque demonstra que Deus não se esquece dos seus propósitos e que Jesus também não o fez. Sendo assim, deve nascer na igreja um sentimento de arrependimento genuíno e que passemos então a cumprir a missão de Cristo. Não em alguns momentos, mas com uma verdadeira transformação de mente. Que comecemos a pensar de maneira cristã.
Quando começarmos a fazer isso, deixaremos de evangelizar para fazer a igreja crescer, e sim para que o Reino de Deus cresça.
Nosso problema não é financeiro ou por falta de capacidade e sim, por pecado. Quando não obedecemos a Deus estamos pecando.
 
 
Rev. Leonardo V. Silva, Ig. Presbiteriana do Brasil 
http://www.nossamissao.com.br/




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"Bincando de Missionar!"


Ao mesmo tempo em que vemos um grande avanço do Evangelho em nossa pátria igualmente enxergamos a infantilidade com que tratamos certos assuntos. Missões é um deles. Ouvimos de missões a todo momento. Em qualquer circunstância, a qualquer pastor que solicitarmos, receberemos uma bela mensagem sobre o papel missionário da Igreja. No entanto, poucas Igrejas de fato vivem essa realidade. A maior parte ignora a prática, embora tenha boa expressão teórica. Uma outra parte se limita a "enviar seus missionários", alguns bravos abnegados e amantes de Jesus que vão para os campos sem qualquer respaldo efetivo, prático, financeiro ou emocional da Igreja que o "enviou". Eles que se virem para conseguirem sustento através de outras Igrejas locais. Em ambos os casos vemos que a raiz está em nosso egoismo que nos faz olhar para nossas quatro belas, majestosas, necessitadas e priorizadas paredes. Queremos o "venha a nós" sem que tenhamos que dizer "eis aqui, Senhor". Colocamos nossos olhos no pobre dinheirinho que entra a cada semana e pensamos nas contas pra pagar ou o templo a construir. Missionário? pra que mandar dinheiro pra ele? Se Deus o chamou, Deus que se vire para dar o sustento.
Precisamos acordar e viver sob a tutela do Rei. E o Rei nos mandou fazer discípulos até aos confins da terra. Jesus tinha apenas três anos e meio para cumprir a ordem do Pai, por isso teve que eleger prioridades, escolher as coisas realmente importantes a fazer. Jesus não construiu um templo, não iniciou uma denominação, não criou um império terreno para comandar, não correu atrás de títulos, não presidiu um movimento, não criou uma ONG. Jesus fez discípulos. E certa vez seus discípulos o procuraram preocupados com a multidão que crescia e o buscava. Ao invés de montar uma mega Igreja, Jesus foi percorrer outras regiões - "foi para isso que eu vim" (mc 1:38).
É hora de pararmos de brincar de missões. A população mundial está chegando a 7 bilhões de pessoas. O Islã avança célere. E nós, que temos a Verdade, o que estamos fazendo? Até quando ficaremos inertes? Pois, "como invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem nada ouviram? E como ouvirão, se não há quem pregue? E como pregarão, se não forem enviados?" (Rm 10:14-15). Ah... dinheiro pro templo? Invista em missões e Deus mandará o recurso para o templo. Dinheiro para o salário pastoral? Invista em missões e Deus mandará teu sustento. Essa é minha experiência. Descobri que é assim que Deus agiu e espera que também o façamos.

Edson Valentim de Freitas Filho,
pr. DA IGREJA BATISTA BEREANA - Bauru



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"Se a igreja cumprisse a ordem de Jesus
na íntegra o mundo já estaria evangelizado... "
 
Jesus não só participou ativamente como missionário como também ensinou, demonstrou, falou e treinou os seus discípulos serem eles mesmos missionários. Isso fica claro quando Jesus envia primeiro os 12 em uma missão da pregação do evangelho e depois no envio os 70. Isso mostra que Jesus queria que seus discípulos também fossem missionários assim como Ele era.
Nos quarenta dias que Jesus esteve sobre a Terra depois de sua Ressurreição, o tema predominante do ministério Dele com seus discípulos foi a evangelização mundial. Podemos ver isso no final de cada evangelho e no primeiro capítulo de Atos dos Apóstolos, onde Ele dá uma ordem clara para que cada discípulo evangelizasse e fizesse discípulos em todas as nações (Marcos 16:15-18; Mateus 28:18-20; Lucas 24: 25-27, João 20:21 e Atos 1:8.)
Se a igreja cumprisse a ordem de Jesus na íntegra o mundo já estaria evangelizado há muito tempo. Mais o que vemos hoje é a igreja se preocupando com si mesma e esquecendo-se da real missão para que ela foi criada. Se cada igreja da cidade investisse um pouco de seu tempo, seu dinheiro, suas orações e pessoas, muito já teria sido feito.
Talvez a igreja não tenha dinheiro, ou uma pessoa para ir para o estrangeiro. Mais existem missionários perto de sua igreja, são aqueles muitas vezes anônimos que pregam nas ruas de sua cidade, nas cracolândias, nas favelas, nos bairros ricos, nas escolas, etc. Quiçá estes a igreja possa ajudar com um pouco do que tem. Se ela começar, certamente Deus, o maior interessado na evangelização do mundo, vai levar estas igrejas alcançar prosperidade e bênçãos maiores ainda, e claro, a investir muito mais em missões.
Por tudo isso, mãos a Obra!

Jessé do Nascimento Eustachio,
Pr. da Igreja Batista em Paraguaçu Paulista/SP

05 outubro, 2011

ARTIGO: Esperança quero!

Esperança é uma expectativa saudável em relação a algum acontecimento que se aguarda, que se anseia, pelo qual se luta diuturnamente, com o qual se sonha [acordado].
É um pouquinho menos do que fé, pois fé, segundo a Palavra de Deus, "é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não veem" (Hebreus 11. 1).
Ressaltando, fé é certeza, fé é convicção. Não há espaço para a dúvida, pois fé com dúvida não é fé, é o tal do “confiar desconfiando”.
Parafraseando a Palavra de Deus (Tiago 1. 6) fé com dúvida é como as ondas do mar: em um momento vão, outra oportunidade votam; parece mais uma dúvida, uma incerteza, e fé é certeza. Por isso temos que transformar nossa esperança em fé, convicção, certeza, um sentimento inabalável,
Então, podemos afirmar, com certeza, com firmeza, que esperança é expectativa; e fé é certeza em relação ao que se aguarda, por ter sido promessa de Deus.
Esperança [expectativa], que se firma como fé [certeza], jamais poderá ser tratada como “triunfalismo”, “ufanismo”, pois fé é crer; e crer em Deus, que não mente e nem pode mentir, pois Ele sempre cumpre suas promessas.
Nada tem a ver, tanto uma quanto a outra, com o que mais se ouve hoje em dia, qual
seja, "pensamento positivo".
Afirma-se, nas "praias" da “Nova Espiritualidade”, ex-New Age, nos “quintais” do esoterismo, nos “arredores” do ocultismo, que o pensamento positivo tem "poder", conforme já comentamos em artigo anterior. “É só pensar positivo que resolve!” (sic)...
Na TV, por exemplo, que é, excluída a internet, o veículo de comunicação que mais influencia vidas, que mais cria modismos, que mais dita a maneira de ser, que mais “determina” o modo de falar, etc., é na TV, reiteramos, que mais se fala em “pensamento positivo” [e ainda “misturam” pensamento positivo com fé, nada a ver].
Essa história do "pensamento positivo" começou a tomar força em torno das décadas 50/60, com o livro "O poder do pensamento positivo", de Norman Vincent Peale. A partir daí essa falsa doutrina tomou conta da sociedade como um todo (quase todo), e só se fala nisso, só se toma decisões com base nessa “filosofia” de vida. Sutilezas e vãs filosofias... milenarmente profetizadas pela Palavra de Deus.

Ledo engano!
Essa, digamos, doutrina falsa, surgiu para confundir o que o Cristianismo ensina, e ensina embasado na Palavra de Deus, a Bíblia. E esta é a verdade pura, simples e cristalina.
"Ora, a esperança não confunde, porque o amor de Deus é derramado em nossos corações pelo Espírito Santo, que nos foi outorgado" (Romanos 5. 5).
Não queremos, todavia, entrar nessa discussão em relação às falsas doutrinas que dominam grande parte das pessoas nos dias atuais. Inclusive pessoas cultas e inteligentes!
Não se pode confundir fé com “poder do pensamento”, que pode até existir no mundo espiritual [da maldade], mas a origem, bem como o destino, não são de Deus.
A sutileza desta nefasta, todavia, forte falsa "doutrina" é convencer a humanidade, ou, pelo menos, terça parte dela, os dois bilhões e duzentos milhões de cristãos, de que Deus é descartável, tendo em vista "que o poder estaria dentro de cada um". [Deus para quê, se “todos” (sic) podem consultar o “seu eu interior” ou então o seu guru de plantão?]
A palavra de Deus nos ensina a nos gloriarmos na esperança da glória de Deus, pois fomos justificados mediante a fé, e temos paz com Deus por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo (Romanos 5. 1-2).
Mediante a fé, também devemos nos gloriar nas próprias tribulações, sabendo que a tribulação produz perseverança; e a perseverança [produz] experiência; e a experiência, [produz] esperança (Romanos 5. 3-4).
Nossa esperança, nossa fé é o que queremos trazer à lembrança, conforme diz o versículo abaixo citado, pois ambas vem de Deus, da misericórdia de Deus, que são a causa de não sermos consumidos, misericórdias que se renovam a cada manhã, porque bom é o Senhor para os que esperam por Ele, para as almas que o buscam. É com essa "esperança/fé", certeza, convicção das coisas que aguardamos, as promessas de Deus, é que passamos pelo deserto, pela mansão das sombras das amarguras e desesperanças, pois sabemos que Ele tem o melhor para nós, motivo pelo qual fiamo-nos em Suas Palavras; elas sim é que têm Poder, pois só Deus é Poder e tem Poder.

"Quero trazer à memória o que me pode dar esperança" (Lamentações 3. 21).


Edmar Torres Alves é editor do blog Sê Fiel e Colaborador do JC Gospel

*www.sefiel.com.br

29 setembro, 2011

MATÉRIA: FESTA DA PRIMAVERA NA CMC

A Comunicação e Missão Cristã (CMC) realiza no próximo dia 8 de outubro (sábado) a Festa da Primavera, a partir das 19 horas, em sua chácara, na Rodovia Bauru-Iacanga, km. 349 + 800 metros. O evento é aberto ao público, com estacionamento gratuito. Haverá barracas de comidas salgadas e de doces, além de atividades para as crianças. No final, será realizado um sorteio de brindes. Informações podem ser obtidas pelo telefone (14) 3223-5933.
Entre os alimentos oferecidos estão: espetinhos, lanche primavera, sanduíche de pernil, porção de linguiça, pastel, lanches (x-cebola, x-salada e hambúrguer), espaguete, milho verde, além de açaí, sucos, refrigerantes, sorvetes e doces caseiros. Estão sendo preparadas brincadeiras para as crianças, como cama elástica, piscina de bolinhas e também atividades esportivas.
Segundo o pastor Abílio Chagas, pastor sénior da CMC, a comunidade realiza tradicionalmente duas festas durante o ano, uma no inverno e outra na primavera. “A festa tem se caracterizado por um ambiente familiar, variedade de alimentos e o oferecimento de diversos brindes, que incluem bibicletas e aparelhos celulares. Todo o dinheiro arrecadado é usado para a obra missionária”, informou.

28 setembro, 2011

MATÉRIA: Frente Evangélica pretende aprovar outra lei que substitui o PLC 122

O projeto do senador Paulo Paim não criminaliza o discurso religioso contra homossexuais, pelo contrário, ele o defende 

A freente Parlamentar Evangélica anunciou essa semana que vai apoiar o projeto de lei 6418/2005, de autoria do senador Paulo Paim (PT-RS) que criminaliza a homofobia, mas sem interferir no discurso religioso que a condena.
É possível fazer com que a senadora Marta Suplicy, relatora do PL 122 e ABGLT (Associação Brasileira de Gays, Lésbicas e Transexuais) desistam do polêmico projeto e passam a apoiar esse novo texto que aguarda o parecer da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara sob relatoria da deputada federal Janete Rocha Pietá (PT-SP).
O texto do PL 6418 pune discriminação por orientação sexual no ambiente de trabalho, repartições públicas e comerciais ou quem incentiva práticas discriminatórias e, ainda, tipifica violência motivada por orientação sexual (entre outras) e criminaliza associações de pessoas que incitem violência – como os grupos neonazistas. Além de proibir qualquer referência ao nazismo – lei parecida com essa existe na França.



Leia o projeto 6418/2005:
PL 6418


CAPÍTULO I
DA DISPOSIÇÃO PRELIMINAR

Art. 1º Serão punidos, na forma desta Lei, os crimes resultantes de discriminação e preconceito de RAÇA, COR, RELIGIÃO, ORIENTAÇÃO SEXUAL, descendência ou origem nacional ou étnica.

Parágrafo único: Para efeito desta Lei, entende-se por discriminação toda distinção, exclusão, restrição ou preferência baseada em raça, cor, religião, orientação sexual, descendência ou origem nacional ou étnica que tenha por objeto ou resultado anular ou restringir o reconhecimento, gozo ou exercício em igualdade de condições de direitos humanos e liberdades fundamentais nos campos político, econômico, social, cultural ou em qualquer outro campo da vida pública.



CAPÍTULO II
DOS CRIMES EM ESPÉCIE

Discriminação resultante de preconceito de raça, cor, religião, orientação sexual, descendência ou origem nacional ou étnica.

Art. 2º. Negar, impedir, interromper, restringir ou dificultar por motivo de preconceito de raça, cor, religião, orientação sexual, descendência ou origem nacional ou étnica o reconhecimento, gozo ou exercício de direito assegurado a outra pessoa.

Pena – reclusão, de um a três anos.


§ 1° No mesmo crime incorre quem pratica, difunde, induz ou incita a discriminação ou preconceito de raça, cor, religião, orientação sexual, descendência ou origem nacional ou étnica ou injuria alguém, ofendendo-lhe dignidade e o decoro, com a utilização de elementos referentes à raça, cor, religião, orientação sexual, descendência ou origem nacional ou étnica.

Aumento da pena


§ 2º. A PENA AUMENTA-SE DE UM TERÇO SE A DISCRIMINAÇÃO É PRATICADA:

I – contra menor de dezoito anos;
II – por funcionário público no exercício de suas funções ou a pretexto de exercê-las;

III – através da fabricação, comercialização, distribuição, veiculação de símbolo, emblema, ornamento, propaganda ou publicação de qualquer natureza que negue o holocausto ou utilize a cruz suástica ou gamada, para fins de divulgação do nazismo;

IV – ATRAVÉS DE MEIO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL, PUBLICAÇÕES DE QUALQUER NATUREZA E REDE MUNDIAL DE COMPUTADORES – INTERNET;

IV – contra o direito ao lazer, à cultura, à moradia, à educação e à saúde;

V – contra a liberdade do consumo de bens e serviços;

VI – contra o direito de imagem;

VII – contra o direito de locomoção;

VIII – com a articulação de discriminação, baseada em gênero, contra a mulher.

Violência resultante de discriminação raça, cor, religião, orientação
sexual, descendência ou origem nacional ou étnica.
§3°. A pena aumenta-se da metade se a discriminação consiste na prática de:

I – lesões corporais (art. 129, caput, do Código Penal);

II – maus tratos (art. 136, caput, do Código Penal);

III – ameaça (art. 147 do Código Penal);

IV – abuso de autoridade (arts. 3º e 4º da Lei nº 4.898, de 09 de dezembro de 1965).

Homicídio qualificado, tortura, lesões corporais de natureza grave e lesão corporal seguida de morte

§4º Se o homicídio é praticado por motivo de preconceito de raça, cor, religião, orientação sexual, descendência ou origem nacional ou étnica aplica-se a pena prevista no art. 121, §2º do Código Penal, sem prejuízo da competência do tribunal do júri.

§ 5° Se a tortura é praticada pelos motivos descritos no parágrafo anterior, aplica-se a pena prevista no artigo 1° da Lei nº9.455/97.

§ 6° Em caso de lesão corporal de natureza grave, gravíssima e lesão corporal seguida de morte, motivadas pelas razões descritas no parágrafo 3° aplicam-se, respectivamente, as penas previstas no art. 129, §§ 1º, 2º e 3º do Código Penal, aumentadas de um terço.


Discriminação no mercado de trabalho

Art. 3° Deixar de contratar alguém ou dificultar sua contratação por motivo de preconceito de raça, cor, religião, orientação sexual, descendência ou origem nacional ou étnica.

Pena – reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa.

§ 1º A pena aumenta-se de um terço se a discriminação se dá no acesso a cargos, funções e contratos da Administração Pública.

§ 2º Nas mesmas penas incorre quem, durante o contrato de trabalho ou relação funcional, discrimina alguém por motivo de preconceito de raça, cor, religião, orientação sexual, descendência ou origem nacional ou étnica.
Atentado contra a identidade étnica, religiosa ou regional

Art. 4º Atentar contra as manifestações culturais de reconhecido valor étnico, religioso ou regional, por motivo de preconceito de raça, cor, religião, orientação sexual, descendência ou origem nacional ou étnica.


Pena – reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa.

Associação criminosa


Art. 5º Associarem-se 3 (três) ou mais pessoas, sob denominação própria ou não, com o fim de cometer algum dos crimes previstos nesta Lei:

Pena – reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos.
Parágrafo único. Nas mesmas penas incorre quem financia ou de qualquer modo presta assistência à associação criminosa.


Discriminação Culposa

Art. 6° Se a discriminação é culposa:
Pena- detenção de seis meses a um ano.

Parágrafo único: Na discriminação culposa a pena é aumentada da metade se o agente não procura diminuir as conseqüências do seu ato.


CAPÍTULO III
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS


Art. 7º Os crimes previstos nesta Lei são inafiançáveis e imprescritíveis, na forma do art. 5º, XLII, da Constituição Federal.
Art. 8°. A concorrência de motivos diversos ao preconceito de raça, cor, religião, orientação sexual, descendência ou origem nacional ou étnica, não exclui a ilicitude dos crimes previstos nesta Lei.
Art. 9°. Nas hipóteses dos artigos 2º e 5º, o juiz pode determinar, ouvido o Ministério Público ou a pedido deste, ainda antes do inquérito policial, sob pena de desobediência:


I – o recolhimento imediato ou a busca e apreensão dos exemplares do material respectivo;
II – a cessação das respectivas transmissões radiofônicas ou televisivas;
III – a suspensão das atividades da pessoa jurídica que servir de auxílio à associação criminosa

Parágrafo único. Constitui efeito da condenação, após o trânsito em julgado da decisão, a destruição do material apreendido e a dissolução da pessoa jurídica que servir de auxílio à associação criminosa.

Art. 11. São revogadas a Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989 e o artigo 140, § 3°, do Decreto-Lei n° 2.848, de 7 de dezembro de 1940 –Código Penal .

Art. 12. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.


Sala da Comissão, em 10 de julho de 2007.

Deputada JANETE ROCHA PIETÁ
Relatora

COBERTURA: Banda Resgate é atração da Marcha em Agudos


Jovens agudenses organizam marcha profética com o apoio da prefeitura; em nome de jesus cerca de 2 mil saem às ruas.

Três jovens foram os responsáveis pela organização da Marcha Para Cristo em Agudos, pelo segundo ano consecutivo. Bruna, Eduardo e Wian, membros da 3ª Igreja Quadrangular, com a ajuda de amigos deram o exemplo. Graças a iniciativa e esforço desses idealistas, milhares professaram a sua fé em Cristo, reunindo dezenas de igrejas, envolvendo até o Conselho de Pastores local. 
 “A gente foi de igreja em igreja. Foi trabalho de formiguinha, mas Deus construiu. Legal foi ver os pastores unidos.”, contou Wian L. Gonzales, membro da organização. Ele mostrou-se também muito agradecido ao prefeito da cidade Everton Octaviani, e enfatizou: “A prefeitura Municipal contratou o Show da Banda Resgate e arcou com tudo, não gastamos nada.”
No feriado de sete de setembro, sob um sol forte, a Marcha Para Cristo em Agudos percorreu pontos estratégicos da cidade, saindo da Avenida Carvalho Pinto até a Praça do Sol, ponto alto próximo aos limites da cidade. De volta a praça principal, os integrantes assistiram a apresentações musicais e aguardaram pelo show da Banda Resgate.
O Prefeito Everton Octaviani disse se sentir orgulhoso por ver a Marcha acontecer nesta data. “É motivo de orgulho que no dia que proclamamos a Independência do Brasil aconteça a Marcha para Cristo aqui. Participei de todo o trajeto e pude acompanhar os pastores abençoando a cidade, órgãos públicos e o comércio. Nossa confiança está em Deus. Aqui, Jesus Reina”, disse Everton em referência a placa fixada na entrada da cidade.

Perto das 20h30 a Banda Resgate subiu ao palco. Conversamos com exclusividade com o vocalista da Banda José Bruno, que revelou gostar do interior Estado e mandou um recado aos leitores do JCG: “Alô pessoal de Agudos, Bauru, Marília e região. No começo do ano estaremos preparando novo CD e DVD pela gravadora Sony”, revelou em primeira mão. “Nosso som é para falar com a galera e levar a palavra de Deus”.
Na estrada há 22 anos a banda possui 12 discos lançados, e para quem nunca ouviu, faz um Rock mais tradicional com umas pinceladas de POP.