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23 novembro, 2010

JCG/NOVEMBRO: JESUS É O SENHOR




A suprema da Igreja é pregar e proclamar ao mundo que Jesus Cristo é o Senhor.
Através dos séculos, a Igreja foi substituindo a mensagem principal do Evangelho do Reino de Deus (Lc 8:1; At 28:31). Em decorrência disso, o termo "Senhor" se transformou em uma das palavras mais amorfas do vocabulário cristão moderno. Se novamente tivéssemos a revelação de Deus do seu significado e cada cristão lhe desse o efeito prático que ela tem, isso recuperaria para a Igreja atual, em grande medida, o nível de vida e caráter da Igreja na era apostólica. Jesus ser ou não ser o Senhor, é o que realmente faz a diferença. "Para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, E toda a língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai". (Fp 2:9-10 – ACF).
Senhor em grego é kurios, e quer dizer: "soberano, o imperador romano; alguém que tem o controle da pessoa, com uma autoridade sem limites; dono de escravos". A igreja do primeiro século proclamou a Jesus como Senhor, chamando o mundo todo para que caísse aos pés de Jesus. Tanto que o apóstolo Paulo, ao se converter submeteu-se: "E ele, tremendo e atônito, disse: Senhor, que queres que eu faça?" (Atos 9:6a – ACF). O que significa "Jesus é o Senhor" para os cristãos de hoje em dia? Praticamente pouca coisa. Basta ver pela mensagem do apelo missionário que é: "Aceite a Jesus como seu Salvador". A Igreja de Atos pregava: "Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua casa". (Atos 16:31), e "Se, com a tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dos mortos, serás salvo." (Rm 10:9). A mensagem dos primeiros cristãos, pregando Jesus como Senhor, explodiu em Roma com a força da bomba atômica de Hiroshima. Daí, as festas públicas logo se tornaram dias terríveis para os cristãos. Em tais festas, o cidadão romano queimava um pouco de incenso perante o busto do imperador, dizendo: "kurios Cesar" (Cesar é Senhor). Quem não obedecesse, era tido por réu de traição. Quem dissesse "kurios Iesous" (Jesus é Senhor), estaria sendo condenado a alegrar o povo morrendo no espetáculo do Coliseu: ou sendo comido pelos ferozes leões da Líbia ou sendo morto pela imensa espada da Trácia, usada pelos gladiadores.
Hoje em dia, em boa parte influenciada pelo ensino da teologia da prosperidade, os cristãos passam o tempo todo "brigando com o Senhor, para ficarem prósperos a qualquer custo". De fato, Jesus para muito cristão é apenas senhor, como o seu avô, o seu pai: "senhor Alberto", "senhor José", "senhor Jesus". Há muito respeito, mas não há a obediência irrestrita de um servo. "e toda a língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor..." (Fp 2:11a). Às vezes, ouvindo certos pregadores na mídia: "Aqui nesta Igreja, Jesus está!" "Quando você estava naquela igreja, não era abençoado, mas aqui nesta igreja, agora você é". Dá a falsa ideia, não só de que Jesus é Senhor somente dos evangélicos, mas também somente de "certas denominações". O apóstolo Paulo em Filipenses 2:11 ensina claramente, que um dia todos os seres irão proclamar que Jesus Cristo é o Senhor. A Igreja não tem o direito de apresentar o senhorio de Jesus, como uma doutrina facultativa, opcional. O ensino do senhorio de Jesus é que todo ser humano é chamado não apenas para crer nele como Salvador, mas para obedecê-lo como Senhor. Os evangélicos atuais precisam evitar a velha heresia de antinomismo: uma profissão fé em Jesus, não acompanhada de uma vida transformada pelo poder de Deus, visível nos atos, nas palavras e no caráter. "Ninguém que encontre Jesus continua sendo o mesmo." (Philip Yancey). No Novo Testamento, Jesus aparece como Salvador apenas 16 vezes; como Mestre, 64 vezes, e como Senhor, 650 vezes! Por isso, o propósito de Deus é este: que cada cristão descubra no seu dia-a-dia, que Jesus é Senhor de sua vida, como o é da Igreja, da História, do Universo! Jesus é Senhor de Tudo e de Todos! Aleluia!
"... porquanto não há autoridade que não venha de Deus..." (Rm 13:1b). Na ordem da Providência de Deus a autoridade é serva de Deus, como Ciro, por exemplo, (Is 45:1). Os governos existem para benefício da sociedade em comum, para proteger o povo, mantendo a ordem e a paz na vida em comunidade. Ao estudarmos a Bíblia, de Gênesis a Apocalipse, é impressionante como Deus usa seus servos sob qualquer sistema político mundial. Desde Abraão, com os reis de sua época, o irrepreensível José (eu revelo bastante sobre sua vida e bênção no Plano de Deus, em meu livro recém-lançado, "Sê tu uma bênção!"). Não posso me esquecer de Débora, que serviu Israel como pregadora, juíza, assessora militar das forças armadas. Deus colocou Daniel, Ananias, Azarias e Misael, no corpo diplomático da pervertida Babilônia, e eles não foram corrompidos em "mensalões" e falcatruas. Uma das atitudes profundas de Jesus foi sua imparcialidade política. Mesmo escolhendo como discípulo um filiado do radical partido zelote (Simão, influenciado pelos Macabeus, no passado) ou Mateus, lacaio dos "capitalistas" do império romano, que explorava o povo com altos impostos, Jesus não levou a influência de nenhum dos dois, para os seu discipulado. Jesus foi de fato Senhor de tudo e de todos. A Igreja de Atos, imitando Jesus, não atacou diretamente o império romano, por exemplo, por causa da abominável escravidão. A escravidão acabou no império romano, com os cristãos praticando o amor, assim o patrão convertido, libertava o escravo, normalmente, um discípulo (Fm 1:1,8-21). Por quê? Jesus era o Senhor deles! Nos dias atuais, boa parte Igreja está incrustada na política de tal forma, que o púlpito virou palanque eleiçoeiro, e os escândalos com membros, pastores e bispos, recheiam as páginas dos jornais, internet e o noticiário do rádio e da TV. Quando a Igreja se identifica cegamente com uma política qualquer ou partido político, ela já não está mais no papel de instrumento de Deus (Agência do Reino de Deus). Ela se tornou uma ferramenta de interesses humanos e mundanos, e seus pobres membros mínguam carecendo de princípios do Reino de Deus. Todos os sistemas políticos precisam do ministério profético da igreja imparcial e apolítica, apontando os problemas hodiernos, mas com fidelidade à Palavra de Deus. É importante dizer que: a abolição da escravatura, a proteção da criança abandonada, o serviço de enfermagem nas guerras, as cooperativas agrícolas, a comemoração do "Dia das Mães", movimentos que se espalharam no mundo inteiro para o benefício de toda a humanidade, tiveram suas origens pela atitude de evangélicos que não foram corrompidos pelo sistema político de seu tempo, mas trabalharam ao lado das suas autoridades. Porque Jesus era o Senhor de suas vidas. O Evangelho do Reino não estava sucateado, como atualmente.
"Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado..." (Mt 28:19-20a). O que se observa atualmente, é que os cristãos modernos, querem somente os benefícios do Evangelho do Reino de Deus, mas não os compromissos (Lc 14:33). Cristianismo não é uma religião, mas o relacionamento íntimo com Cristo, como Senhor e Deus (Jo 13:13-15). Reconhecer Jesus como Senhor, é prioridade impreterível do verdadeiro cristão. Uma vida cristã de luz, amor, perdão e caráter transformado, são resultados indeclináveis do novo nascimento. A Igreja primitiva entendeu isso, porque esta era a mensagem que ouviam em suas pregações. Viviam os ensinamentos de Cristo de tal modo, que "... Em Antioquia, foram os discípulos, pela primeira vez, chamados cristãos." (Atos 11:26b). Cristãos, no grego é Christianos, e significa: "seguidor de Cristo, aqueles que pertencem a Cristo". Seja por ironia ou por carinho, o apelido pegou e vem sendo usado por 21 séculos. "Cristão, por conseguinte, é a mais elevada designação que um ser humano qualquer pode ter à face da terra; e recebê-la da parte de Deus, como prece que sucedeu, torna-se um título gloriosíssimo!" (Adam Clarke, in loc.). Quando lemos as palavras do Senhor: "Não pode a árvore boa produzir frutos maus..." (Mt 7:18a), indagamos: Porque então, vivemos num meio cristão cheio de adultérios, corrupções, fornicação, troca-troca de igreja, divórcios, amasiados, mães solteiras, moças se casando grávidas, divisões nas igrejas, fofocas, inveja, ganância por poder, mágoa e falta de perdão, a desobediência cancerógena, namorados vivendo em pecado sexual e oficiando o louvor na Igreja? Em parte é o resultado da mensagem que é pregada nos dias de hoje: dar dinheiro, ganhar dinheiro, ter muito sucesso, etc. Um cristão que prospera financeiramente, mesmo tendo pecados ocultos em sua vida, pela pregação moderna ainda é "um mais que vencedor". E por isso, Jesus na vida diária, não é Senhor da maior parte dos cristãos. Ele é que tem que fazer o que queremos, senão "brigamos" com Ele: "Senhor, eu não aceito...". E a consequência é que impera a iniquidade! Iniquidade é quando um pecado se torna uma prática tão comum, que ninguém jamais se envergonha dele ou acha que "não tem nada a ver". A fé vem pelo ouvir. Se não há quem pregue, como ouvirão para crer? A mensagem do Evangelho está sucateada, e a verdadeira conversão ficou comprometida. Como pode um cristão dizer-se nascido de novo, e viver uma vida de pecado? É porque Jesus não é o Senhor de sua vida: "Havendo perdido toda a sensibilidade, eles se entregaram a um estilo de vida depravado, cometendo com avidez toda a espécie de impureza. Entretanto, não foi isso que vós aprendestes de Cristo! Se é que de fato o ouvistes e nele fostes discipulados, conforme a verdade que está em Jesus." (Ef 4:19-21 – King James em português). E por isso, entendemos bem as palavras do Senhor: "Muitos naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor! Porventura, não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres? Então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniquidade." (Mt 7:22-23). Esses cristãos provaram o poder pentecostal de Deus, mas Jesus não foi o Senhor deles. Tiveram outros senhores a obedecer: o senhor poder, o senhor dinheiro, o senhor sucesso. Não se submeteram ao discipulado cristão, e por isso não conseguiram o mais importante na vida do cristão, que é fazer de Jesus, como fez Tomé: "...Senhor meu e Deus meu!" (João 20:28).
 
Pr. Alberto Rodrigues da Silva
Comunidade do Reino de Deus/Agudos



• APARTES •

"Jesus vivia o que pregava
e pregava o que vivia!"

Em Atos 2:36, logo após o derramar do Espírito Santo, Pedro faz um discurso expondo aquilo que estava acontecendo ali, justificando que ninguém estava embriagado de vinho, mas sim, cheio do poder de Deus.
Nesse mesmo discurso ele diz que Deus, o fez (a Jesus) Senhor e Cristo. Senhor é aquele que tem autoridade sobre seus servos e Cristo é Ungido de Deus. Então, perguntamos: até que ponto Jesus é o nosso Senhor de verdade?
O apóstolo Paulo nas saudações de suas epístolas sempre se coloca como servo do Senhor Jesus, ou seja, aquele que faz a vontade do seu Senhor. A igreja tem muito que aprender sobre essa situação, pois como vítima de ensino equivocados têm procurado o Senhor somente na busca da prosperidade financeira. Cristãos têm se movido apenas pelo desejo de prosperar, mas não querem ser servos de Jesus - vivendo em obediência aos ensinos do mestre -, pois Jesus nos ensina a não andar ansiosos por coisa alguma. Ele sabe das nossas necessidades! Prosperidade é a ausência de necessidade...
Quanto à questão política a situação é mais grave ainda. A igreja pode ajudar o Estado? Deve! Mas isso desde que não se contamine. A igreja tem condições, quando continua bebendo da fonte da vida que é Jesus, onde a água não está contaminada. No entanto, alguns preferem beber nos córregos contaminados e acabam causando tantas decepções, como nas últimas eleições, quando alguns líderes evangélicos se ofenderam através dos meios de comunicação, causando muita tristeza. Devemos fazer a diferença com o nosso testemunho para que o mundo creia que somos servos do Senhor; onde Jesus vivia o que pregava e pregava o que vivia! Devemos seguir Seu exemplo. Shalom!

Paulo Sergio da silva - Pastor da Igreja do Avivamento Pleno/ Bauru
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"O Deus provedor tem ficado
no esquecimento!"


Quando a Igreja passa a viver debaixo do Senhorio de Cristo, as demais coisas passam a ocupar o segundo plano na vida do cristão.
O que devemos fazer como participantes de uma tão grande "nuvem" de testemunhas, é não só falar do valor de vivermos embasados em uma vida cristocentrica, mas também, demonstrarmos em nosso viver diário que tudo o que vier depois é presente de Deus para o seu povo.
Vivemos dias onde o desejo de ter e possuir estão sufocando o verdadeiro sentido do descansar no Senhor. O Deus provedor tem ficado no esquecimento. Assim, muitos se dedicam a buscar a tão sonhada prosperidade esquecendo-se de falar que Jesus veio para ser o Senhor de tudo e de todos. Não quero dizer com isso, que ser prospero é pecado. A prosperidade alicerçada em um viver cristocentrico não se torna maldição e sim, uma benção. A Palavra de Deus diz que o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males. Não diz para não sermos prósperos.
Quando olhamos para a sociedade de hoje, presenciamos uma desestabilização total no que tange ao comportamento social, familiar, profissional, religioso não devido à priorização de um tema (Teologia da Prosperidade), mas sim, por conta das escolhas de cada um. Quando isso acontece, a Palavra do Senhor cai no esquecimento. Em Isaias 9:6 encontramos uma belíssima palavra Profética de como Jesus seria conhecido, isto é, o Jesus Maravilhoso, o Conselheiro, o Deus forte, o Pai da eternidade e o Príncipe da paz. Esse é o Jesus que a igreja deve anunciar como boas novas ao perdido e até mesmo aos que estão dentro das comunhões eclesiásticas cristãs espalhadas por todo mundo. A igreja deve ocupar o seu papel em todos os segmentos da sociedade. Ela foi instituída para pregar o senhorio de Cristo e para ser instrumento afiado de Deus na vida das pessoas. Quando o Reino de Deus se manifesta poderosamente, o Senhorio de Cristo se estabelece tanto no meio social como no meio político. O que passa a valer não é simplesmente a vontade do homem, mas sim, a vontade do Senhor que é boa, perfeita e agradável.
O papel da igreja na vida política da sua nação é oferecer homens e mulheres maduros, aprovados não só pelos homens, mas por Deus. Esse é a me ver, o papel da igreja diante de momentos vividos nessas eleições.

Pastor Kleuber Leal da Silva - 3ª Igreja Presbiteriana Independente de Bauru
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"O Papel primordial da Igreja é anunciar"

Não tenho dúvida alguma sobre a identidade e autoridade do Senhor Jesus Cristo descritas respectivamente nos evangelhos, como por exemplo: Jo.10 e Mat.28.18, e em At 4:12 que diz:"Em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos." Porém, o duvidoso está na conduta duma grande parte dessa geração de cristãos. Entendo que o papel do homem que aceita a Jesus é dar continuidade a sua missão primordial descrita em Lucas 4.18:19. Mas como dar continuidade se uma grande massa daqueles que deveriam ser conhecedores são desconhecedores da Bíblia Sagrada? O neofitismo é evidente no meio dos crentes, e em razão disso o erro e o pecado perdura na vida de muitos que se alimentam de um "evangelho" místico e prazeroso à carne. Tudo isto é resultado de um modernismo gospel que já sucumbiu aos princípios éticos cristãos, não é mais preciso Escola Bíblica! Não há necessidade de leitura devocional, etc... Posso dizer também de líderes que na sua oportunidade de resgatar almas de um reino maligno de vaidades, consumismo exagerado cobiça e etc., tentam é persuadir e explorar as ovelhas com um falso evangelho da prosperidade a todo custo, arrancando suas lãs através de expressões enganosas e gananciosas. Amados, a obra prima do sacrifício do calvário está na salvação das almas e não se pode usar o nome do Senhor Jesus e nem as Santas Escrituras como instrumentos de persuasão para alcançar riquezas materiais. O que a Bíblia nos ensina é a buscar riquezas espirituais e em Cristo temos riquezas inestimáveis (Col.2.2-3).
Quanto a Igreja e a política, o apóstolo Paulo faz suas recomendações a Timóteo. "Antes de tudo, recomendo que se façam deprecações, orações e intercessões e ações de graças por todos os homens: Pelos que governam e por todos que ocupam altos cargos, a fim de que possamos levar uma vida tranquila e serena com a piedade e dignidade." I Tim. 2:1-2. Creio no poder da oração e na intervenção divina. Paulo ainda advertiu: "Nada façais por competição ou vanglória, mais por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo." Fil.2;3.
Silas Gonçalves - Pr. Pres. da Igreja Manancial da Vida/Agudos
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"Quem sou? De onde eu vim?
Para onde vou? "

Quem sou? De onde eu vim? Para onde vou? Eis as questões que enchem de dúvidas a humanidade. Filósofos discutem, buscam respostas, mas as dúvidas continuam. Isso porque a única fonte de resposta está em Deus. Quando perdemos de vista, ou quando simplesmente não sabemos quem somos e qual o nosso destino em Deus, ficamos a vagar como os Hebreus no deserto. Descobrir sua identidade, quem você é, seu valor pessoal, o que você representa para Deus, é essencial para que você possa igualmente descobrir seu destino, seu chamado pessoal, o alvo da sua existência.
No Eden Deus criou a Igreja. No homem e na mulher apresentou o protótipo de seu alvo final. Ali encontramos o homem, puro, antes da queda, que em determinado momento tem que dormir um sono profundo, pois do seu sono e de dentro dele mesmo surgiria a mulher, aquela que lhe seria apresentada como sua esposa, a noiva desejada por ele. No ato da criação Deus dramatiza o surgimento da Igreja – porque esse era seu alvo final. E a essa criação ele diz: "frutificai, multiplicai, enchei a terra" – de quê? Daquilo que era natural ao homem: a glória de Deus com a qual ele se relacionava a cada dia.
Quando a Igreja se imiscui na busca de bens, de poder, glória humana, demonstra que ainda não descobriu quem é, nem porque existe, ou qual é o seu destino em Deus. Paulo, o apóstolo, orientando o jovem Pastor Timóteo, afirma – "Nenhum soldado em serviço se embaraça com os negócios dessa vida, pois deseja agradar àquele que o alistou para a guerra" (2Tm 2:4). Ele não diz que não podemos estar, de alguma forma, envolvidos. Mas adverte – cuidado para não ser enredado e acabar todo embaraçado a ponto de ver comprometido o cumprimento de seu chamado em Deus.
Precisamos, mais do que nunca, de novos getsêmanis – que sejam pessoais e coletivos (da eklesia) a fim de produzir profundos momentos de esvaziamento para então descobrirmos quem somos – em Deus, para Deus e por Deus.
Quando isso acontecer desistiremos de lutar por nossos impérios pessoais, renunciaremos à síndrome de Ninrode, e nos espelharemos mais no Grão de Trigo, que esvaziou-se a si mesmo, fez-se escravo, e morreu para dar muito fruto para a glória do Pai.

Edson valentim - Pastor presidente do Conpev / Bauru

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