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10 setembro, 2010

Artigo: JULGAMENTO COM JUSTIÇA

A palavra "justiça", às vezes, é interpretada como "punição", "condenação", "castigo", mas na verdade ela tem uma conotação mais ampla. ”Justiça é a vontade constante de dar a cada um o que é seu”, é a definição do Direito Romano.Estamos vivendo momentos nos quais muito se está falando de "Justiça", tendo em vista não só o assassinato de uma menina, Isabella (abril/maio de 2008, quando este texto foi escrito), como, também, a absolvição, em segundo júri, do suposto mandante da morte da Irmã Dorothy, ocorrência da mesma época. No primeiro julgamento ele foi condenado a 30 anos, pois entenderam os jurados que ele tivera participação no crime. Agora, tendo em vista a mudança de depoimento de uma das testemunhas, também envolvida, o tribunal do Júri entendeu e sentenciou que ele é inocente, absolvendo-o, mas, em 07.04.09, o Tribunal de Justiça revogou a referida absolvição.Então, repetindo o conceito romano, “justiça é dar a cada um o que é seu”.
Jesus conta uma parábola, denominada "Parábola dos talentos", em que um senhor, antes de viajar, entregou a um dos seus servos cinco talentos, a outro dois, e a um terceiro apenas um talento.Quando retornou, o primeiro devolveu-lhe dez, pois produzira mais cinco com os cinco que recebera; o segundo entregou-lhe quatro, pois produzira mais dois com os dois que havia recebido; e o terceiro devolveu-lhe um, o mesmo que recebera, que enterrara para evitar que acontecesse, quem sabe, um furto do mesmo.O que fez aquele senhor? - Deu ao primeiro o que era devido, premiou-o, ou seja, fez justiça. - Deu ao segundo o que lhe era devido, premiou-o, fazendo justiça também a este. - Mas ao terceiro chamou-o de servo infiel, e tirou-lhe até o talento que estava em seu poder, dando-o ao que produzira mais.Temos aí um caso muito claro do que é "Justiça", pois cada um recebeu o que era seu, o que lhe era de direito. Houve premiações, assim como, também houve punição. Os servos fieis receberam a honra de seu senhor, e o infiel castigado foi.O Senhor Jesus veio ao mundo, em seu nascimento, para salvar o que se havia perdido [o pecador], e, entre outros versículos que nos dão a certeza disto, o mais expressivo é: "Porque Deus amou ao mundo de tal maneira, que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (João 3. 16). No entanto, todo o contexto bíblico mostra que Jesus virá novamente, e até Ele próprio deixou isso claro, que haverá uma segunda vinda. E o contexto bíblico diz que Ele virá segunda vez para julgamento, após o que estabelecerá o Seu Reino de Justiça.

Diz o salmista: "Folgue o campo e tudo o que nele há; regozijem-se todas as árvores do bosque, na presença do Senhor, porque vem, vem julgar a terra; julgará o mundo com justiça, e os povos, consoante a sua fidelidade" (Salmo 96. 12-13).Já nos referimos ao texto em que Ele mesmo diz que "quando vier o filho do homem (...) separará todos, uns à direita e outros à esquerda, premiando uns e punindo outros" conforme o bem que tiverem feito "aos meus pequeninos irmãos" (os judeus que sofreram na grande tribulação).Esse julgamento não se refere, conforme já dissemos em outro artigo, aos que O aceitaram como Senhor e Salvador, aos que a Ele se converteram antes do arrebatamento, pois já foram salvos quando de sua conversão, não sendo mais passíveis de julgamento "para salvação". Entre outros textos, Romanos 8. 1 deixa-nos a convicção disso: "Agora, pois já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus".Esse julgamento, conforme já deixamos claro em comentário em artigo anterior, será para aqueles que sobreviveram à tribulação. Os que se converteram durante a tribulação, e fizeram o bem aos Seus pequeninos irmãos, adentrarão ao Reino, e os que não fizeram ficarão de fora, serão condenados.É a esse julgamento que o salmo profético, acima citado, se refere ao dizer que Ele virá para julgar o mundo com justiça, e os povos consoante a sua fidelidade.Está garantido, aos convertidos ao Senhor Jesus que, quer seja pela morte, quer seja pela volta de Jesus [arrebatamento que precede a tribulação], sejamos velhos ou novos, que cada um vive a poucos instantes de estar face a face com o Senhor Jesus, conforme afirma Jeral Williams: "Seja pela morte ou pela volta de Cristo, quer sejamos novos ou velhos, cada um de nós vive a poucos instantes de estar face a face com o nosso Senhor.”
Justifica-se aí a nossa obrigação de levar a Palavra de Deus àqueles que ainda não o conhecem, para, NUMA ATITUDE DE AMOR, propiciar-lhes a oportunidade de aceitarem a Salvação.

Edmar Torres Alves é Editor do Blog Sê Fiel e colaborador do JCG
www.sefiel.com.br

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