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20 março, 2010

JCG/MARÇO: Fertilização Artificial


A reprodução humana tem o seu processo natural estabelecido por Deus, desde a criação do mundo para garantir a continuidade da raça humana. Entretanto, os casais se veem frustrados em razão óbvia do quadro de infertilidade. A ciência, de cerca de quarenta anos para cá, conseguiu criar a possibilidade de um casal, nessas condições, poder ter filhos graças ao progresso tecnocientífico. Os cientistas pretendiam com isso dominar o conhecimento sobre área da fecundação humana e, também, com ele, favorecer outros tantos afetados pela infertilidade. Neste artigo tentaremos demonstrar as distorções éticas encontradas no método de fertilização artificial como, também, algumas das suas implicações espirituais, que podem gerar pecados contra Deus. É tão importante preservar a dignidade dos embriões, como pessoas humanas que são, mesmo nessa fase inicial, como manter nossa comunhão com o Senhor.
Quem não tomou conhecimento do primeiro caso bem sucedido de fecundação artificial acontecido na Inglaterra? Aquele que ficou popularmente conhecido como "bebê de proveta". Louise Brown nasceu através dessa técnica, tendo essa criança se desenvolvido de forma normal e, atualmente, Louise está com 32 anos. O fato que impactou o mundo hoje não mais surpreende, pois novos casos tornaram comum esse procedimento, não apenas na Inglaterra, mas no mundo civilizado em países onde não haja restrições de ordem ética ou religiosa.
Nos dias modernos, muitas conquistas da biomedicina vêm proporcionando informações mais precisas ao profissional médico e às pacientes nas fases gestacionais destas. Uma das experiências mais emocionantes proporcionada pela tecnologia é aquela que, decorrido o período de três semanas, após a fecundação, o médico, através do aparelho de ultra-sonografia, pode mostrar aos pais os primeiros sinais visíveis que confirmam a gravidez. Na tela aparece algo piscando do tamanho de um feijão (grande); reproduzindo os sinais dos batimentos cardíacos do embrião.
Vivemos a era da "Reprodução Humana Assistida" (RHA), assim denominada por que, há necessidade de um profissional médico no comando do processo de obtenção dos gametas, ou seja, do óvulo da mulher e do espermatozóide do homem. Ele vai facilitar a fecundação e acompanhar o desenvolvimento do embrião. Há dois tipos distintos de reprodução assistida: o primeiro é aquele em que ambos, óvulos e espermatozóides, são colocados na Placa de Petri (ou numa proveta) onde acontecerá a fecundação, surgindo o embrião – um ser humano. Posteriormente, esse óvulo fecundado será implantado no útero da mulher e dali, se der certo, esse embrião seguirá o caminho como na forma natural até o nascimento da criança. Esta técnica denomina-se "Fecundação in vitro".
O outro tipo é utilizado quando a infertilidade não é da mulher e, sim, do homem (30% a 40% dos casos). Obtém-se o óvulo e introduz-se, diretamente, nele o esperma. Esse é o método ICSI de inseminação artificial que é feito por meio de injeção intracitoplasmática. Ambas as técnicas, entretanto, além de não estarem ao alcance de todos os casais necessitados, devido ao seu alto custo, não há, também, garantia de que os procedimentos obtenham sucesso.
Não se deve confundir infertilidade com esterilidade: a primeira é uma doença e, assim, deve ser tratada; enquanto que a esterilidade é definitiva devido a acidentes ou processo cirúrgicos ou químicos como nos casos de vasectomia no homem e na ligação das trompas de Falópio na mulher (laqueadura). Porém, isso deixará de ser impedimento à reprodução se houver sucesso nas tentativas de reversão desses procedimentos.
Nos tempos atuais em que há chance de uma mulher infértil (e, também, seu marido) ser ajudada para procriação com técnicas de fertilização tão convidativas, que resposta ela daria? Algumas implicações éticas e espirituais, quanto a submeter-se a essas técnicas, devem ser levadas em conta. Embora seja inegável o sucesso das técnicas de fertilização, devemos considerar aqui, pelo menos, as seguintes perguntas: devem a mulher (e o marido) cristãos buscarem a tão desejada gravidez pelos citados meios? E o pastor deve aconselhar ao jovem casal de sua igreja, que busca orientação nesse sentido, que tente a gravidez pelas mencionadas técnicas? A prudência nas respostas é recomendável neste questionamento. Especialmente, se as pessoas que estiverem envolvidas com o problema (pacientes e médicos) pertencerem ao povo de Deus. Nem tudo o que é legal é moral ou é agradável a Deus. Na dúvida, elas devem orar e consultar a Bíblia, pois Jesus disse que o Espírito Santo "vos guiará em toda a verdade" (Jo 16.13). Deus pode usar um servo seu ou um médico cristão, para ajudar o casal, se eles forem consultados.
Diante dos valores como a dignidade do embrião humano, apresentarei apenas três aspectos de agressão à ética e, também, alertar quanto ao pecado contra Deus, o Criador:
1) O médico manipula os gametas masculino e feminino (espermatozóides e óvulos). Faz uma seleção e a aproximação deles para a fecundação. É um procedimento extracorpóreo, pois não acontece o relacionamento sexual natural entre marido e mulher – o ato unitivo. Curioso é que, a procriação in vitro prevê uma terceira pessoa - participando da reprodução – no caso o médico – já que o marido é substituído por um técnico.
2) Terminada a fase de fecundação apenas um embrião (uma vida humana), dentre os vários que surgem durante a manipulação, será aproveitado e finalmente transferido para o útero da mulher. Os demais, chamados excedentes, serão congelado a 196º, para serem aproveitados "em outra ocasião". Do total congelado, 31% não sobreviverão ao congelamento ou serão descartados.
3) Essas técnicas podem proporcionar o risco de gestação múltiplas. Quando casais buscam o tratamento, mas não reduzem o número de embriões, por questão de assegurar o sucesso da gravidez, eles podem sair da clínica com três ou quatro bebês e isso, para a maioria deles será pior do que a infertilidade.
Há outras formas graves e imorais que são verificadas decorrentes da possibilidade da fecundação in vitro, tais como útero de aluguel (barriga de aluguel), doação, venda de gametas, leilão de óvulos e banco de sêmen. Elas geram problemas muitas vezes insolúveis, provocam traumas psicológicos, desentendimentos na família, etc.
O lado espiritual é também afetado. Textos da Bíblia não abrem oportunidade para qualquer artifício que venha interferir na reprodução humana, portanto, nada de artificialismo, fecundação extracorpórea nem sexagem, para determinar o sexo da criança nem quaisquer outras alterações genéticas no feto. Não se deve mexer com os gametas que vão compor o ser humano no ventre materno. Os mistérios da concepção tem tudo a ver com a soberania de Cristo no mundo e nas vidas das pessoas mesmo não crentes. Um exemplo disso encontramos em Paulo, que escreveu ter sido ele separado para o ministério "desde o ventre de minha mãe" (Gl 1:15). Deus disse ao profeta Jeremias: "Antes de formá-lo no ventre eu o escolhi e antes de você nascer eu te separei e o designei profeta entre as nações" (Jr1. 5). Da mesma forma se expressou Isaías (Is 49.1) e o salmista (Sl 22.9 e 10).
Ninguém tem o direito de tentar atrapalhar os desígnios de Deus. A fertilização in vitro caracteriza essa interferência e, por isso, deve ser evitada. Para amenizar o problema dos casais inférteis, eles podem se beneficiar do instituto de adoção de criança. Muitos não aceitarão essa idéia. Mas, passado o período de adaptação, o casal amará a criança adotada e esta, também, corresponderá a esse sentimento, também, com amor. Haverá vantagem nessa opção, pois será rejeitado o espírito egoísta e surgirá o espírito altruísta, que fará com que uma criança seja abençoada com a sua acolhida no aconchego de um lar.


Jamil Nassar
Pastor da Igreja Batista Central, Bauru/SP
Pós-graduação em Bioética pela UFLA, Lavras. MG. Bacharel em Teologia e Filosofia pela Fac. de Teologia do Brasil. Mestre em Teologia pela Cohen University & Theological Seminary (EUA). Doutorado em Teologia pela Cohen University & Theological Seminary (EUA)



• APARTES:



"O conflito da igreja, é que ela necessita
de uma cosmovisão cristã coerente..."


O tema ciência versus religião chegou ao ápice quando na Idade Média a igreja (Católica), fechou a questão contra Galileu, Copérnico e outros cientistas, sobre a tese de que a Terra seria o centro do universo, a despeito das recentes descobertas científicas que atestavam a legitimidade do heliocentrismo. O grande conflito da igreja, é que ela necessita de uma cosmovisão cristã coerente que seja alicerçada na palavra de Deus. É nosso entendimento que a religião não deve se contrapor a ciência, desde que não fira os princípios fundamentais da palavra e da ética moral e cristã. Resumindo, se esta tese da fertilização artificial fosse algo que se devesse levar a sério como uma afronta aos desígnios de Deus, alguns cristãos, por exemplo, ao tomarem uma postura mais fundamentalista poderiam justificar o impedimento de se utilizar transfusões de sangue, implante de marca-passos, próteses e outros avanços científicos, que poderiam em tese melhorar a qualidade e a expectativa de vida das pessoas, e isto a maioria esmagadora dos cristãos entende como uma grande tolice.
Penso que se Deus deu ao homem o conhecimento e a capacidade de governo sobre todas as coisas, tudo aquilo que o homem fizer, que seja ético cristão e não afronte estes princípios seja válido. Neste aspecto não concordo com a manipulação genética de embriões, operações de mutilações (que alguns insistem em dizer que se trata de mudança de sexo) e entendo que isto é pecado, porque fere a natureza e a ordem que Deus estabeleceu e criou. Por outro lado, não posso concordar como pecaminoso a fertilização In Vitro, que simplesmente manipula um óvulo de uma mulher que é fecundado por um espermatozóide de um homem, desde que seja uma decisão de marido e esposa, casados, debaixo de aliança e da bênção do Criador!

Luiz Carlos Valle - Ap. Igreja do avivamento pleno/bauru


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"Adoção ou Fertilização Artificial:
O que revela mais amor!?"


Antes de definirmos os princípios, coloco algumas questões para reflexão... Quem é a fonte, a origem da vida? Pode alguma vida vir à existência sem que isso tenha a participação de Deus? Se Deus participa do processo, ele dá a última palavra se a vida deve existir? Se Deus não participa, então o homem pode ser soberano e originar a vida sem que Deus se envolva? Uma criança que já não possui os pais ou alguém que cuide dela, foi gerada por Deus? O que Deus espera que aconteça na vida de crianças como essa?
A fertilização artificial, embora um avanço da ciência, deve ser encarada por três prismas diferentes: Primeiro, há o aspecto soberania de Deus. Se Deus é o Senhor da vida, nEle há poder suficiente para gerar a vida, mesmo se um dos cônjuges for estéril. Conheço pelo menos meia dúzia de casos (Bereana), inclusive um em que a mulher tinha feito laqueadura e hoje é mãe de mais um lindo menino. Leia O Salmo 113: 9. Em Segundo lugar, em muitos dos casos, a fertilização é fruto de um sentimento egoísta e possessivo, em que o casal sente que precisa TER aquele que poderá chamar de SEU filho. E em terceiro lugar, é um processo que, se adotado, passará de qualquer forma por exercício de fé (com o crivo de Deus). Ou será que esperar no sucesso do procedimento não é um passo de fé NA CIÊNCIA? Embora eu nunca diga que um casal não deva usar a fertilização artificial, desaconselho também pelos dois motivos abaixo. Primeiro: se é para exercer fé, porque não confiar naquele que será, de fato, o responsável pela vinda do filho desejado (Deus)? Se tenho que exercitar minha fé, então a colocarei no que realmente vale à pena. No entanto, vivemos uma sociedade profundamente contaminada pela cultura grega (não a atual, mas do império que já se foi, mas deixou sua cultura como legado). E no contexto dessa cultura, está Hipócrates, considerado o pai da medicina – ele que é considerado o divisor de águas – antes, se alguém precisava de cura, apelava ao sobrenatural. Hoje depende da medicina. Segundo motivo: O que demonstra mais o amor – o gasto de vários milhares de reais para uma única fertilização, ou o investimento numa criança que veio à luz com participação da vontade soberana de Deus, mas carece de pais que a amem? Tenho um casal de missionários amigo que hoje estão cadastrados para adoção de uma criança. Acho fantástico! Investirão suas vidas numa criança que não geraram. Mas aí é que está. Muitos pais reclamam dos filhos que geraram, mas não puderam escolher quem seriam. Esse casal terá a oportunidade de investir na vida de um filho que eles poderão escolher, e amar, e produzir nele um caráter forte gerado em Deus, sob seu cuidado e influência. Deixo estas considerações para que, refletindo diante de Deus, você possa receber o discernimento necessário para se posicionar.

Edson Valentim - pastor Presidente do compev/bauru


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"Quando a medicina colabora com
a cura, está sendo usada por Deus!"

A infertilidade sempre foi vista na antiguidade como motivo de vergonha, especialmente para mulheres discriminadas pela sociedade como amaldiçoadas por Deus. Sara foi estéril, bem como Rebeca e ainda Raquel. Foram três gerações seguidas de infertilidade, justamente na família de Abrão que foi chamado para se tornar uma grande nação e com a sua família abençoar todas as famílias da terra (Gênesis 12.3). O propósito de Deus não era a infertilidade, pois Ele as curou para que gerassem filhos. Deus tem como propósito sempre abençoar e que os casais possam ter filhos como parte de sua herança (Salmo 127.3). O fato de terem sido gerados filhos de mulheres antes inférteis em três gerações consecutivas significa que Deus quer exaltar o Seu poder e mostrar a Sua glória com a cura e, por outro lado, mostra que o inimigo Satanás tem também determinação de impedir que as famílias da Terra sejam abençoadas, atacando espiritualmente as famílias com a infertilidade. Desde que os avanços científicos na medicina colaborem com a cura e a geração de vidas, eles estão sendo usados por Deus. A fecundação artificial não é pecado, pois gera uma vida e cura um casal estéril, cumprindo o propósito de Deus de abençoar pessoas que necessitam de cura física e emocional. Não promover a cura da infertilidade, bem como de outras doenças, seria consentir com as trevas em roubar, matar e destruir, enquanto pela fé ou pela ciência, as pessoas devem ser curadas, como vontade de Deus estabelecida em Jesus para dar vida em abundância (João 10.10). Assim, os casais inférteis que desejarem fazer fertilização artificial, o façam crendo que é bênção! Por outro lado, se puderem fazer adoção de crianças abandonadas igualmente serão abençoados, contribuindo para o resgate dessas vidas para a sociedade. Na fertilização artificial, no entanto, podem ser gerados vários embriões que são congelados, mas não devem ser descartados, porque isso sim é pecado, já que Deus escolheu as pessoas para a vida antes da fundação do mundo (Efésios 1.3). Significa que antes de serem fecundadas elas já existiam para Deus, antes de serem formadas no ventre, como descrito em Jeremias 1.5, mesmo embriões, elas têm propósitos estabelecidos por Deus. A ciência médica pode e deve ser uma bênção, desde que permaneça focada em colaborar com a vontade de Deus.

Haroldo torres alves - Pastor da Igreja cristã reviver/ curitiba/pr


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"Creio que a fertilização artificial não
se caracteriza como uma interferência"

A centelha que dá início à vida procede de Deus, que é a "fonte da vida" (Sl 36,10).
A vida de todo o indivíduo começa efetivamente na união de duas células – um processo que avança por etapas sucessivas. Desde o primeiro instante da fecundação do óvulo, é a vida humana que está em processo de desenvolvimento. Cada criatura é única e não pode ser reproduzida, uma obra extraordinária que só podem realizar-se graças "à sabedoria e à ciência de Deus" (Rm 11,33)."Antes de formá-lo no ventre eu o escolhi e antes de você nascer eu te separei e o designei profeta entre as nações" (Jr1:5). Assim como conhecia Jeremias e sabia qual era o propósito para vinda e vida dele, ele cria o ser humano no tempo e o coloca num dado lugar. Se um ser tem propósito em determinado seio familiar a vontade de Deus é boa, perfeita e agradável (Rm. 12:2).
Creio que a fertilização artificial não se caracteriza como uma interferência aos desígnios de Deus, pois Ele age como quer e quando quer. Particularmente, já perdi as contas das crianças que vi nascer artificialmente para o mundo, mas milagrosamente para honra e glória do Senhor. Adoção ou Fertilização Artificial? Não importa! Somos de Deus e Ele nunca deixou de orientar sua criação quando clamamos e o buscamos de todo o coração, afinal Ele é (Ef 3-20): "....Àquele que é poderoso para fazer infinitamente mais que tudo quanto pedimos ou pensamos, segundo o poder que em nós opera". O poder que em nós opera são de Deus. Esse poder fez Ana chorar e prometer seu filho ao Senhor quando nascesse ou Raquel chorando por filhos. Ou mesmo o poder da pressa humana mesmo sabendo da promessa por milagre de fecundação, aluga uma barriga como fez Sara. Mas que pela palavra empenhada engravidou aos 90 anos. Sabemos que "as coisas que são impossíveis aos homens, são possíveis a Deus". (Lucas 18,27). Acaso pode haver alguma coisa demasiado difícil para Ele? (Jeremias 32.27) "... pois ele mesmo é quem dá a todos a vida, e a respiração, e todas as coisas (Atos 17.25). Aquele que fez a promessa é capaz de cumprir afinal agindo Deus, quem impedirá? (Is 43-13).

Pastora Regina Cardoso - Comunidade vencedores em Cristo/Bauru
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01 março, 2010

Artigo: Televisão a visão da perdição!

Hoje, quem assiste a televisão no Brasil principalmente os canais da TV aberta está perdido. É uma lástima total.
O pecado maior é que mais uma vez, os mais pobres é que pagam o pato. Até o mais conscientes ficam sem opção dentro de alguns horários da TV, principalmente os mais caros. Um fato importante nesta história, é que não parece ser interessante para nossos governantes formar cidadãos críticos e conscientes, dentro do nosso modelo de democracia. Num país onde o que impera é o assistencialismo eleitoreiro (bolsa família), não é de se espantar que a programação da TV seja manipulada para incentivar cada vez mais a ignorância de massa. Programas patrocinados por grandes empresas que vira e mexe aparecem com o rótulo de empresas cidadãs ou coisa parecida. Conversa!
O que reina na TV aberta brasileira, entre show´s de realidade duvidosa e muito mau gosto é ignorância e o ócio. O pior, é que isso acontece em detrimento da maioria, que não podem pagar uma TV por assinatura, nem tem acesso a outras formas de entretenimento e cultura — expostos a uma verdadeira lavagem cerebral. E isso parece contagioso! Agora, proliferam-se nas madrugadas e a toda hora, programas mascarados, onde pseudo-evangelistas vendem e prometem de tudo. São os chamados telepastores vendendo curas milagrosas e prosperidade financeira —, transformando tudo em mercadoria —, inclusive a fé. Programas dantescos, que com uma linguagem primária, mercantilizam o nome do Senhor Jesus em meio a anúncios publicitários.
O que devemos questionar é que se eles se multiplicam há quem os financia. O que poucos desconhecem é que por detrás de muitos desses programas há muita politicagem e interesses financeiros, que infelizmente, vão muito além das almas que eles dizem almejar.
Infelizmente, vemos políticos associados a grandes ministérios apenas por poder. Não é isso que acontece? Cito como exemplo o escândalo da "Oração da Propina", protagonizado pelo ilustre Deputado Cesar Brunelli (eleito por evangélicos) pego orando descaradamente sob dinheiro maldito.
Queridos irmãos: são políticos dessa estirpe que montam uma estrutura muito bem versada para tirar o livre-arbítrio, a razão e o dinheiro de uma legião crescente de inocentes —, pessoas que sem saber tem sua fé explorada em todos os sentidos.
Pois bem! Neste cenário em que aparecer na TV parece ser o objetivo principal de muitos, nos esquecemos de algo muito mais relevante e, que deveria estar em primeiro plano: A volta de Jesus e a valorização de seu legado.
Os sinais derradeiros já batem à nossa porta, mas por ironia talvez, quem deveria estar fazendo algo, apenas se atém aos seus interesses particulares. Está na hora de acordarmos ou pagaremos um alto preço! Pensem nisso!


SARA RODRIGUES
Pastora fundadora da Comunidade Vencedores em Cristo de Bauru.
Email: cristovidaepaz@gmail.com

JCG/FEVEREIRO: O LUCRO VERDADEIRO

A morte sempre despertou medo dentro da sociedade humana. Neste contexto, apresento-lhes uma abordagem diferente sobre este, que será o fim de todos nós. "Louco, esta noite te pedirão a tua alma" - Lc 12:20. Esta frase Jesus diz em uma de suas muitas parábolas sobre a morte. Olhemos para nós: já percebeu como fazemos planos e vivemos uma vida de forma tão egoísta fazendo nossos planos de como ganhar dinheiro, como sermos bem sucedidos e respeitados, nos orgulhando disso a cada dia? Em outras palavras, vivemos em função de nossos planos terrenos. Será que não é por causa desse comportamento que JESUS nos chamara de loucos? Particularmente, penso que vivemos uma loucura!
Um grande amigo meu sempre diz: "basta estar vivo para morrer". Sem dúvida uma frase intrigante, pois a morte é um ciclo a ser cumprido em ordem cronológica.
Paulo nos ensina sobre ela de maneira singular. Ele próprio, em FILIPENSES 1:21, relata que a morte é um lucro ou ganho (o viver é Cristo, o morrer é lucro). Por que não buscamos este lucro como buscamos outras coisas?
Se obtivermos lucro com a morte, então é porque investimos esperando algo, ou não? Se deixarmos de pensar na morte, a vida não parece ter sentido. Os Faraós já nasciam e viviam para a morte. Jesus nasceu e viveu para a morte, e hoje, tirando todo o apelo comercial do Natal, a Páscoa é que tem o grande sentido no plano de salvação "A morte de Cristo", imposta pelo Pai.
Segundo o IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística as três maiores religiões em atividade no Brasil são: Católica, Evangélica e Espírita, cada uma se relaciona com a morte de maneira diferente, veja:
• CATOLICISMO: Para os católicos, a morte é uma passagem. "Não existem mortos, mas vivos e ressuscitados. Os seguidores do catolicismo acreditam que a morte é o batismo definitivo, o caminho para a vida eterna. Para eles, corpo e alma é uma só coisa. A reencarnação não é aceita. As velas, colocadas ao lado do caixão, simbolizam a luz do Cristo ressuscitado, e as flores são a "primavera da vida que floresce na eternidade".
•PROTESTANTISMO: Os protestantes acreditam que a morte é apenas uma passagem para outra vida e não aceitam a reencarnação. "O movimento protestante acredita na próxima vida, mas em comunhão com Deus. Falar na vida eterna da alma é limitado porque acreditamos na ressurreição do corpo", Céu e Inferno. Para os protestantes, existe o céu e o inferno. O julgamento ocorre não pelas ações da pessoa em vida, mas pela fé que ela teve na palavra de Deus e pelo amor ao Senhor. Diferentemente da Igreja Católica, não há celebrações após a morte. Se a família desejar, pode fazer um culto de gratidão a Deus pela vida da pessoa, mas não é uma norma. Os protestantes não têm imposição quanto ao luto.
• ESPIRITISMO: Para os seguidores do espiritismo, a morte não existe. O espírito usa o corpo físico como instrumento para se aprimorar. "O corpo é uma veste e a reencarnação serve para o espírito evoluir". Reencarnação (segundo os espíritas) é quando o corpo morre, o espírito se desliga e fica no mundo espiritual estudando e se preparando para uma nova encarnação. Segundo eles, com a reencarnação o espírito adquire experiências e evolui em outro corpo sucessivamente. Não existe luto e a vida dos familiares segue normalmente. "O espírita não tem fé, ele tem certeza".
Em nossos cultos sempre reverenciamos a morte. Falamos dela a cada Ceia, a cada culto, a cada olhar para cruz. Pois bem! Se a morte está tão presente em nossas vidas, por que a tememos? Quem nunca perdeu amigos ou entes queridos num piscar de olhos? Eu pessoalmente, já vi a própria morte de relance, mas digo, que se não a encararmos como um fato que pode ocorrer hoje em nossas vidas —, talvez não estejamos sendo cristãos verdadeiros.
O batismo cristão é um grande exemplo. Talvez a cerimônia mais importante em nossa crença, repleta de simbolismos de vida e morte, e, no entanto, muitos de nós não entendemos e preferimos não olhar a morte de frente. Por que será que cultivamos este medo terrível da morte? O apóstolo Paulo a desejava, e entrava em luta por desejar isso. Leia Filipenses 1: 22 e 23: "Mas se o viver na carne me der fruto da minha obra, não sei então o que deva escolher, pois de ambos os lados estou em aperto, tendo desejo de partir e estar com Cristo, pois isto é muito melhor, mas neste momento sou mais necessário aqui..."
As incertezas sobre a morte não devem recair sobre os cristãos. Sempre que faço um velório digo aos entes queridos bem ao pé de ouvido: "Fique tranquilo, ele acaba de ser promovido". O medo da morte assusta o mais fervoroso cristão, e este vacilo emocional mexe com nossa fé, pois cada vez que tememos a morte duvidamos da ressurreição.
Só podemos nos tornar uma "Fênix" de Cristo se a morte fizer parte de nosso cotidiano. Como pastor de uma casa de recuperação há 15 anos, ela está presente no cotidiano de meu ministério, quando alunos que desistem do tratamento e no mesmo dia são mortos. Lembro-me sempre dos conselhos antes de vê-los partir, avisando-os sobre suas atitudes. Os jovens hoje não pensam na morte. Vivem como se fossem "eternos" neste mundo.
O cantor Cazuza imortalizou em sua música a frase: "Meus heróis morreram de overdose". Por mais tocante que possa ser esta frase, parece que ela não atinge os jovens de hoje sobre a morte, mas basta alguém da família ser "promovido" para que a realidade bata à porta.
Perder uma pessoa próxima ou da família nos traz a dura realidade de quão frágil é este corpo e esta vida. Traz-nos a realidade que a qualquer momento, ela baterá à nossa porta e nos chamará por nosso nome.
O cinema já retratou a morte em diversos filmes. Recordo-me do filme em que Brad Pitt interpreta a morte, que vem buscar um rico empresário vivido por ANTONY HOPKINS (Ref.: Encontro Marcado - Meet Joe Black - EUA, 1998). O interessante deste filme, é pensar que algo espiritual como a morte almeje o que vivemos e ainda, se apaixona pela filha do rico empresário. Na história, a morte está entre querer ficar em nosso plano ou levar a filha do empresário junto, num romance no mínimo macabro. Claro que se trata de uma ficção, mas não deixa de ser interessante a abordagem do filme. O importante é destacar que a morte cumpre ordens, ordens de Deus e apenas dele. Jó exemplifica bem isto quando recebe a seguinte ordem de Deus: "Não o mate".
Devemos pensar que se realmente pretendemos ressuscitar com Cristo, temos que morrer primeiro. Paulo diz: "Nem todos dormiremos, mas seremos transformados". Isto no meu ponto de vista gera uma expectativa maravilhosa de encontro com
Deus — um lucro verdadeiro. Morrer em Cristo é ser promovido!


Pastor da Comunidade Terapêutica Vida e Paz - Instituição Bauruense Cristã que trata jovens e adolescentes envolvidos com consumo de drogas e álcool. Empresário formado em publicidade e propaganda.
Email: fmolina@kp9.com.br




• APARTES:



"Importante é entendermos o que a Bíblia nos ensina sobre a morte."


Algumas dúvidas e medos surgem em nossa mente quando pensamos nesse tema um tanto complicado para muitas pessoas. Tem aqueles que dizem que depois da morte somos aniquilados, morreu acabou. Outros que dizem que todos nós passaremos por penitências, sofrimentos até que alcancemos o privilégio de entrar nos céus. O importante é entendermos o que a Bíblia nos ensina sobre a morte.
Quando lemos 2Co 5 temos um grande ensino do apóstolo Paulo sobre a morte. Destaco o versículo primeiro, não como sendo o mais importante, mas um versículo que nos deixa claro o que é a morte do cristão. O texto nos diz: "Sabemos que, se nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer, temos da parte de Deus um edifício, casa não feita por mãos, eterna nos céus".
Este é um texto confortador, pois nos ensina grandes verdades. Dentre tantas que poderia destacar, destaco em primeiro lugar que nossa vida é passageira aqui na terra, como já disse alguém "uma das poucas certezas que o ser humano tem é de sua morte". E nós sabemos o porquê disso. A Palavra de Deus nos diz que por um homem entrou o pecado e pelo pecado a morte (Rm 5.12). Somos pecadores, e o salário do pecado é a morte (Rm 6.23). Um dia nós também morreremos. Destaco em segundo lugar que somos seres imortais. Justifico minha afirmação, baseando-a no próprio texto proposto 2Co 5.1, ou seja, a vida continua, nossa carne volta à terra e nosso espírito vai para Deus. São verdades que nos confortam e nos ensinam a depender e a entregar nossas vidas nas mãos desse Deus criador e preservador de todas as coisas. Sabendo dessas grandes verdades somos levados a pensar que temos uma viva esperança. O ditado que conhecemos e muitas vezes adotamos como verdadeiro é: "A esperança é a última que morre". Ao analisarmos tal ditado notamos uma grande mentira, pelo menos para aquele que tem Deus como o único e verdadeiro Senhor. Nossa esperança não morre. Nossa esperança está bem alicerçada em Cristo, que morreu para nos dar a certeza da vida eterna. Temos uma firme e rica esperança que encontramos em 1Ts 4.14 " Pois se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também Deus, mediante, Jesus, trará juntamente em sua companhia os que dormem". A chave para vida eterna é Cristo. Cristo Jesus que se entregou para que tivéssemos vida e vida em abundância. Como afirmou Santo Agostinho "se Cristo não tivesse se entregado para a morte, ninguém o faria". A mensagem de consolo par a todos os que confiam e professam Cristo como seu Senhor e Salvador estão em suas próprias palavras: " Disse-lhe Jesus: eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra viverá;" (Jo 11.25).



Rev. Micaias da Costa Q. Castro - Igreja Presbiteriana Calvário /Bauru


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"Devemos ter em Cristo Jesus a certeza de uma vida eterna."


A Bíblia se refere a dois tipos de morte: a morte física, que acontece com todas as pessoas quando param de respirar e a morte espiritual, quando elas não mantêm um relacionamento com Deus e com Jesus Cristo.
O Velho e o Novo Testamento falam da morte de maneiras diferentes.
O Novo Testamento fala mais da morte espiritual, conta a história da vida de Jesus. Cristo na terra que inclui sua morte e ressurreição, também nos conta que por causa da morte de Jesus, todas as pessoas tem a chance de viver eternamente nos céus com Deus.
O Velho Testamento nos ensina que os Israelitas aceitavam a morte como um fim natural da vida, ter muitos filhos e morrer em paz com sua família, era o suficiente. Uma morte prematura era vista como o resultado do julgamento de Deus sobre aqueles que lhe eram desobedientes.
A Bíblia chama a morte de ¨sono¨ 54 vezes. Jesus ensinou que a morte é como um sono, ele disse aos seus discípulos:
Nosso amigo Lázaro adormeceu, mas vou até lá para acordá-lo. Seus discípulos responderam: Senhor, se ele dorme, vai melhorar. Jesus tinha falado da sua morte, mas os seus discípulos pensaram que ele estava falando simplesmente do sono. Então lhes disse claramente: Lázaro morreu. João 11.11-14.
Jesus provou que é tão fácil para Deus ressucitar alguém dos mortos quanto é para nós acordar alguém que esteja dormindo.
Sabemos que uma pessoa que esta morta, não tem mais nenhuma ligação com aqueles que estão vivos, o cérebro não funciona mais, o corpo imóvel, o coração não bate mais não existe mais sonhos, planos, metas, objetivos e nem vontades, pois tudo acabou o pó voltou ao pó.
Quando olhamos para a Igreja de Cristo, nos vem no pensamento: esta fria, morta, necessita de um avivamento, pois existem pessoas mortas dentro de nossas Igrejas.
Pensamos assim e até pegamos por base versículos dizendo: a fé sem obras é morta, e queremos sentenciar pessoas e até dominá-las com doutrinas infundadas de que Deus é um carrasco.
Isto acontece porque estamos olhando com os nossos próprios olhos e não com os olhos do Espírito Santo, o que aconteceu com as afirmações de Deus: Nação Santa, Povo Escolhido, Raça eleita, Sacerdócio Real, Luz do mundo e Sal da terra.
A morte natural todos nós vamos passar um dia, mas a todo aquele que crer será presenteado no arrebatamento com um corpo glorificado, como diz a palavra de Deus. Quanto a morte espiritual, todos nós poderemos decidir: vou ou não morrer. Em Cristo temos a certeza de uma vida eterna!



Pr. Ronaldo Lima - Comunidade vida e Paz / Bauru



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"A coisa importante a ser destacada é que a morte chega a todos."



Com toda certeza nenhuma pessoa está preparada para enfrentar a morte. Por mais dela ser uma realidade, ninguém consegue trabalhar a idEia de que uma hora ou outra ela vai acontecer. Tudo isso porque somos dotados de uma porção muito grande de sentimentos. A ideia da morte, traz a nossa mente perdas: urna mortuária, túmulo; coisas essas que expressam ausência de vida. Em nós, essa realidade é quase incabível por conta de termos sido criados para sermos imortais. Mas se não podemos mudar os fatos o que fazer diante de uma realidade tão dura? A Bíblia nos ensina muito a esse respeito. Nela encontramos a passagem que registra a morte de um grande amigo de Jesus; Lázaro e de como o mestre e as irmãs do morto encararam a situação. A primeira coisa importante a ser destacada é que a morte chega a todos. Jesus tinha um relacionamento de muita afinidade com essa família; mas isso não impediu que Lázaro morresse. Quando ele adoeceu, suas irmãs mandaram chamar Jesus na esperança que esse não permitisse que o fato se consumasse. Muitas vezes nós também agimos assim por conta de nossa proximidade de Deus, criamos uma falsa ideia de que seremos os últimos da fila a perder alguém. Nossa proximidade a Ele precisa nos dar a segurança de que não temos que nos preocupar com esse momento, mas em ele chegando, teremos a paz para passarmos por essa hora difícil. Uma outra coisa a ser destacada deste texto é a fé. Ao ouvir que Lázaro ressuscitaria, Marta responde: ... "Eu sei que ele vai ressuscitar na ressurreição, no último dia."Aquela era uma família de verdadeiros servos de Deus e, portanto a fé era o ingrediente que os movia. A fé nos faz ver e viver a realidade a qual Jesus consumou na cruz; de que o fim da nossa jornada não é aqui e que após a nossa curta passagem pela terra, teremos a oportunidade de vivermos num lugar onde esse tormento nunca mais nos incomodará. A Bíblia fala que todos aqueles que morreram em Cristo, vão ressuscitar e foi sobre essa esperança que Marta colocou toda sua dor e sofrimento. Diante dessa realidade, a melhor forma de encaramos a morte física, é lançarmos não só os nossos sentimentos, mas tudo que envolve o nosso ser Naquele que venceu a pior de todas as mortes; a saber a espiritual, a qual tem o poder de afastar definitivamente toda a esperança de um dia sermos consolados das lutas e batalhas vividas aqui. Fica aqui as palavras de Jesus ditas em João 14.27 " Deixo-lhes a paz; a minha paz lhes dou. Não a dou como o mundo dá. Não se perturbe o seu coração, nem tenham medo."



Pr. Adriano José Garcia - Igreja Batista Ágape de Duartina /DUARTINA