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24 abril, 2009

JCG/ABRIL: A Igreja na Pós-Modernidade

A humanidade no mundo inteiro tem enfrentado mazelas em diversas áreas. Muitas destas dificuldades tem assolado pessoas, destruído famílias, provocando o caos social. Algo que se agrava dia-a-dia no mundo pós-moderno.
Se analisarmos nosso país, percebemos claramente, as deficiências e o descontrole das autoridades em quase todas as áreas sociais. O avanço crescente da criminalidade, as drogas, a violência nos lares contra a mulher, e contra nossas crianças – a desgraça da pedofilia. Isto sem falar na grande incidência do que eu considero o crime mais hediondo de todos: O Aborto. A miséria que toma conta da humanidade e assola milhões de pessoas, que vivem em extrema pobreza no Brasil e no mundo.
A competitividade pecaminosa, e inescrupulosa - marca do nosso tempo, que tem levado muitas pessoas a não medir esforços para alcançar seus objetivos, na maioria dos casos, em detrimento da coletividade, passando por cima de quem quer que seja.
Onde vamos parar?
A sociedade pós-moderna desenvolveu seus próprios critérios de existência, inserindo na cabeça dos indivíduos seus próprios padrões comportamentais e sociais - ideologias distorcidas, que todos os dias bombardeiam por meio da mídia nossos jovens mais desatentos, sendo estes ensinamentos, por eles aceitos como verdade absoluta (para o homem natural é uma lei).
Em João cap.10:10, Jesus fala de ter vida e a ter em abundância. Será que Ele esta falando apenas das questões materiais, ou também se refere às realizações pessoais? Seriam os bens terrenos e os prazeres da vida carnal, os verdadeiros responsáveis por dar ao homem o bem estar e a felicidade? "Você precisa ter para ser" como sugerem os defensores da teologia da prosperidade. Não Creio!
Pensemos no quadro descrito no início do texto, em relação aos problemas que tem assolado o mundo. Embora tenhamos sido bastante sucintos na descrição, devemos urgente nos perguntar: O que nós como igreja moderna fazemos para mudar o mundo em que vivemos? Infelizmente, muitos que se dizem cristãos ainda pensam: "Não é problema meu". Em minha opinião, (aplico este ensinamento na minha igreja) a igreja tem o dever divino de influenciar a sociedade, o bairro, a cidade, a nação... Enfim, a vida de todos os indivíduos, focando a quebra desses paradigmas pecaminosos.
Assim como Jesus participou da sociedade e a cultura de seu tempo, também a igreja deve atuar na cultura de seu próprio tempo, ou seja hoje. As escrituras nos oferecem sabedoria mais que suficiente para fazer calar o mais cético dos catedráticos, e influenciar o mais ateu dos homens, levando assim, por derradeiro, a mensagem de Cristo na Terra, que sem dúvida, destoa dos ideais e do comportamento da sociedade pós- moderna.
Vamos construir um novo tempo! E para isso, devemos colocar verdadeiramente as mãos na obra - na Obra de Deus! Mudando esse mundo tão frio, que nós mesmos, enquanto sociedade, criamos.
Já é tempo da igreja se envolver, de sair de dentro das quatro paredes. Vamos levar nossa oração e suplica onde ela é realmente necessária. Não devemos mais ficar parados dentro de nossos confortáveis e modernos templos, enquanto muitas pessoas clamam por uma palavra de esperança e alento.
Compaixão: essa deve ser a palavra de ordem para nossa sociedade. Esperança para os marginalizados, pão ao que tem fome, libertação aos cativos, cura para os doentes, consolo para os que choram, benevolência e igualdade entre todos os homens. Premissas que todos sabemos serem talvez, as mais importantes das escrituras no âmbito social.
Não sou ingênuo para acreditar que podemos resolver os problemas do mundo, mas, podemos sim fazer a nossa parte, aonde Deus nos plantou (João 15: 8). Não podemos como igreja, inverter a ordem de Jesus em relação ao "Ide", pois muitas vezes estamos esperando que as pessoas venham. Vamos honrar os mandamentos de Deus registrados na sua Santa Palavra, que deve ser a regra de fé e prática da Igreja. (Mateus 22: 36-39). Clamo a todos para que juntos possamos fazer a diferença, independente das bandeiras denominacionais. Acredito que só assim nossas atitudes e obras, indicarão a verdade e o caminho do Reino de Deus.

Pastor Luiz Breve
Ig. Batista Betel de Agudos

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